09 novembro 2008

Engenharia política funerária


Se o candidato da Renamo a edil de Maputo, Eduardo Namburete, tem com um dos seus eixos de campanha a construção de uma agência funerária municipal, o candidato da Frelimo a edil da Beira, Lourenço Bulha, afirmou ter disponíveis materiais para a construção de uma carpintaria destinada a produzir caixões de distribuição gratuita (semanário "Domingo" de hoje, p. 8). Cartoon reproduzido daqui.
Observação: é a primeira vez na história política do país que dois candidatos de partidos diferentes apostam em Moçambique na engenharia política funerária. A técnica foi pela primeira aplicada em 1998 pelo candidato da Frelimo a edil do Dondo.

3 comentários:

umBhalane disse...

Previsões macabras!

ou

uma necessidade?

Aboo Patel disse...

Adorei o cartoon. O blog do professor esta' cada vez mais enteressante. Saudades dos combates politicos da terra e bom feriado da cidade.

Anónimo disse...

"...engenharia política funerária..." gostei da expressão. Será que isso significa que depois das eleições os eleitores vão morrer em massa decepcionados pelos vencedores?

Só podia-se destinar a um eleitorado excessivamente ingenuo e mediocre, acho esse tipo de programas um insulto a dignidade do Cidadão.