No programa da criança desta manhã na Rádio Moçambique jovens falaram demoradamente dos riscos do HIV/Sida. Falaram livremente do amor, do que se pode fazer no amor (tocar, beijar, acariciar, etc.) e dedicaram-se a mostrar os riscos da relação sexual livre, da relação sem tomada de precauções, sem a protecção do preservativo. Seguiu-se alguém a fazer de locutor e a relatar um hipotético jogo em que os cuidados venciam o HIV/Sida e marcavam golo. Entendo que o lúdico, que o jogo, desempenham ou podem desempenhar um papel vital nas mensagens que transmitimos quando em jogo está a gravidade de um fenómeno. Mas interrogo-me sobre a oportunidade desse lúdico transformado em jogo de futebol. O que vocês acham?
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Já agora, recordem aqui a mensagem de precaução que se tentou passar o ano passado sobre o HIV/Sida fazendo-se publicidade às tchuna-babies.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
professor! em algumas unidades sanitarias do pais e servicos comunitarios de saude nao ha preservativos. um situacao que se alastra ja a bastante tempo.
Não sabia...
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