Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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8 comentários:
Muitas confissões religiosas.
Qual ou quais as razões para tanta procura de «serviços» ou ajudas religiosas?
Sempre que as coisas correm mal, busca-se o sagrado, que nunca melhorou visivelmente nada, a não ser resistir mais a certas doenças ou tratamentos.
Uma boa pergunta. Tenho tentado explicar um pouco isso (em livros) e tenho uma curta série começada há dias que tenciono prosseguir amanhã.
Já li um anexo e a acusação de análise mecanicista.
Estes novos movimentos religiosos e as igrejas estão a aproveitar os tempos para sair da periferia... É preocupante ver a Igreja a tentar retomar os tempos obscuros da Idade Média...
Penso que continuar a explicar este fenómeno pela miséria, pobreza ou ignorância não nos leva a parte alguma. Há algo mais a investigar: talvez um cérebro religioso (gânglios basais, envolvidos), um circuito neural, ligado a rotinas e sua segurança.
Abraço
Qualquer dia, publico no meu blogue NeuroFilosofia, algo sobre o cérebro religioso e místico.
Está bem!
Julgo que para aprofundar a análise é imprecindível saber se:
:Estamos a falar em 200 registos de:
(i)De um certo número das MESMAS religiões/igrejas/seitas - em dezenas de diferentes Comunidades Rurais, ou
(ii)No registo de 200 diferentes confissões religiosas(religiões/seitas).
Para mim a primeira hipótese é a verdadeira. Efectivamente, quem percorre o meio rural encontra uma enorme proliferação de Igrejas, bem próximas umas das outras, num mesmo núcleo residencial: bairro, povoado, localidade, distrito, capital (consoante a divisão administrativa e/ou comunitária). Predominam os diferentes ramos das religiões, católica, presbiterana, muçulmana, e seitas diversas.
Se 100 povoados, localidades ou distritos decidirem registar as suas diferentes “comunidades religiosas” facilmente chegaremos a centenas de registos de associações ou comunidades partilhando, provavelmente, não mais de uma dúzia de religiões ou seitas.
Florêncio
Nos registo do Departamento de Assuntos Religisos do Ministério da Justiça, é o primeiro caso que está em causa. Já consultei vários dos seus registos. Mas está correcto o problema que levanta.
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