O semanário "O País" tem muito espaço dedicado ao procurador-geral da República, Augusto Paulino, na sua edição de hoje.
Primeiro, revela um documento escrito há quatro anos por Paulino, no qual este afirma que o Poder tem ligações com o crime. Mais: nesse documento, segundo "O País", além de sustentar que os capitalistas estão bem colocados e provocam rombos em bancos "antes estatais e ora privatizados", Paulino pede a declaração pública obrigatória de bens para titulares de cargos públicos e a identificação pública dos corruptos. Ainda segundo o semanário, Paulo escreveu que bancos e casas de câmbio lavam dinheiro da droga (p.2).
Segundo, "O País" revela que, violando claramente a Constituição da República, a Procuradoria-Geral da República lançou na semana passada um concurso de avaliação curricular de procuradores-gerais adjuntos, assinado pelo vice-procurador Carlos Alberto, quando compete ao Conselho Superior do Ministério Público propô-los ao chefe do Estado após concurso público. Segundo "O País", Paulino começou com o pé esquerdo as suas novas funções (p.4).
2 comentários:
A propósito disto: os juristas e outros analistas sociais deviam se debrucar sobre os últimos acontecimentos. Não seria forma de dizer que estamos acompanhar tudo?
Penso que tem razão.
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