No meu bricolando o social e a análise, há um texto de Viriato Dias do qual extraí a seguinte passagem: "Deixou de ser cultura o trabalho, que era uma actividade feita com arte e com responsabilidade. Nos dias de hoje, quis o “Sistema” que o trabalho fosse aquilo que se vê, 8 horas de trabalho e prontos, o resto é cantiga para, como sóis dizer-se, o inglês ver e os moçambicanos baterem palmas! Não importa a qualidade, mas sim o tempo em que esteve presente o posto de trabalho. Não importa o resultado, mas sim os meios. Não se admire, meu caro amigo, que nos dias de hoje já não se fazem esteiras com a mesma quantidade que se fazia no passado, já não se constroem jangadas para a pesca, espera-se pelo inesperado: barcos, já não se constroem carteiras para as nossas crianças sentarem, mas exporta-se madeira para a China, já não se usam métodos de queimar folhas de eucaliptos para matar mosquitos, mas importa-se medicamentos a preços tão elevados com resultados ainda duvidosos, já não se transpõem obstáculos, mas espera-se que o Guebuza diga e faça, cabendo aos seus vassalos apenas o eco da voz e tudo fica “resolvido" (...)"
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
prof.
Segundo a RM 12:30
A visita do presidente do Malawi foi um fracasso.
como se não bastasse esta abandonado no aeroporto o aviao dele avariou e estao a espera de outra aeronava vinda da RSA.
Obrigado.
Obrigado professor por fazer postar o meu comentário no seu Diário. Não tem outra pretensão que não seja partilhar ideias em torno dos temas que forem abordados, afinal de contas é discutindo ideias que a gente se entende...Queria também justificar o injustificável, o texto não foi revisto, mal acabei de escrever lancei à forja, esperando dos consumidores condescendência pelo facto. Para que não seja crucificado pelos erros tenho como advogado de defesa o adágio popular macua: "O ter a língua curta não impede alguém de se lamber."
Um abraço
Touro reprodutor
Um agricultor tinha um touro que era o melhor da região.
O touro era o seu único património.
Os fazendeiros descobriram que o tal touro era o melhor animal reprodutor
e começaram a alugar o bicho para cobrir as suas vacas.
Era só colocar uma vaca perto dele e o touro não perdoava!!!
O agricultor ia ganhando muuuuiiiiito dinheiro!!!
Os fazendeiros reuniram-se e decidiram comprar o touro.
Chegaram na casa do agricultor e falaram:
-Faz um preço ao touro que nós queremos comprá-lo.
O agricultor, aproveitando da situação, pediu um preço absurdo.
Os fazendeiros não aceitaram a proposta e foram queixar-se ao presidente da câmara.
Este, sensibilizado com o problema, comprou o animal com o dinheiro da Câmara, pagando uma fortuna, e registou-o como património da cidade .
Fizeram uma festa imensa na cidade...
Os fazendeiros trouxeram suas vacas para o touro cobrir, tudo de graça!!!
Veio a primeira vaca, o touro cheirou e nada...
- Deve ser culpa da vaca - disse um fazendeiro.
Ela é muito magra!
Trouxeram outra vaca, uma holandesa, a mais bonita da região.
O touro cheirou a vaca e... nada!!!
O Prefeito, desesperado, chamou o agricultor e perguntou-lhe o que estava acontecendo.
- Não sei... - disse o agricultor - Ele nunca fez isso antes! -
Deixe que eu vou conversar com o touro.
E o agricultor, aproximando-se do bicho, perguntou:
- O que há contigo? Não estás mais com vontade de trabalhar?
E o touro, dando uma espreguiçadela , respondeu:
- Não me chateies...
Agora sou funcionário público!!!
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