12 agosto 2009

Sobre o trabalho

No meu bricolando o social e a análise, há um texto de Viriato Dias do qual extraí a seguinte passagem: "Deixou de ser cultura o trabalho, que era uma actividade feita com arte e com responsabilidade. Nos dias de hoje, quis o “Sistema” que o trabalho fosse aquilo que se vê, 8 horas de trabalho e prontos, o resto é cantiga para, como sóis dizer-se, o inglês ver e os moçambicanos baterem palmas! Não importa a qualidade, mas sim o tempo em que esteve presente o posto de trabalho. Não importa o resultado, mas sim os meios. Não se admire, meu caro amigo, que nos dias de hoje já não se fazem esteiras com a mesma quantidade que se fazia no passado, já não se constroem jangadas para a pesca, espera-se pelo inesperado: barcos, já não se constroem carteiras para as nossas crianças sentarem, mas exporta-se madeira para a China, já não se usam métodos de queimar folhas de eucaliptos para matar mosquitos, mas importa-se medicamentos a preços tão elevados com resultados ainda duvidosos, já não se transpõem obstáculos, mas espera-se que o Guebuza diga e faça, cabendo aos seus vassalos apenas o eco da voz e tudo fica “resolvido" (...)"

4 comentários:

Anónimo disse...

prof.
Segundo a RM 12:30
A visita do presidente do Malawi foi um fracasso.
como se não bastasse esta abandonado no aeroporto o aviao dele avariou e estao a espera de outra aeronava vinda da RSA.

Carlos Serra disse...

Obrigado.

Viriato Dias disse...

Obrigado professor por fazer postar o meu comentário no seu Diário. Não tem outra pretensão que não seja partilhar ideias em torno dos temas que forem abordados, afinal de contas é discutindo ideias que a gente se entende...Queria também justificar o injustificável, o texto não foi revisto, mal acabei de escrever lancei à forja, esperando dos consumidores condescendência pelo facto. Para que não seja crucificado pelos erros tenho como advogado de defesa o adágio popular macua: "O ter a língua curta não impede alguém de se lamber."

Um abraço

Anónimo disse...

Touro reprodutor

Um agricultor tinha um touro que era o melhor da região.

O touro era o seu único património.

Os fazendeiros descobriram que o tal touro era o melhor animal reprodutor
e começaram a alugar o bicho para cobrir as suas vacas.

Era só colocar uma vaca perto dele e o touro não perdoava!!!
O agricultor ia ganhando muuuuiiiiito dinheiro!!!

Os fazendeiros reuniram-se e decidiram comprar o touro.

Chegaram na casa do agricultor e falaram:

-Faz um preço ao touro que nós queremos comprá-lo.
O agricultor, aproveitando da situação, pediu um preço absurdo.

Os fazendeiros não aceitaram a proposta e foram queixar-se ao presidente da câmara.

Este, sensibilizado com o problema, comprou o animal com o dinheiro da Câmara, pagando uma fortuna, e registou-o como património da cidade .

Fizeram uma festa imensa na cidade...

Os fazendeiros trouxeram suas vacas para o touro cobrir, tudo de graça!!!

Veio a primeira vaca, o touro cheirou e nada...

- Deve ser culpa da vaca - disse um fazendeiro.
Ela é muito magra!

Trouxeram outra vaca, uma holandesa, a mais bonita da região.
O touro cheirou a vaca e... nada!!!

O Prefeito, desesperado, chamou o agricultor e perguntou-lhe o que estava acontecendo.

- Não sei... - disse o agricultor - Ele nunca fez isso antes! -

Deixe que eu vou conversar com o touro.
E o agricultor, aproximando-se do bicho, perguntou:

- O que há contigo? Não estás mais com vontade de trabalhar?

E o touro, dando uma espreguiçadela , respondeu:


- Não me chateies...

Agora sou funcionário público!!!