Continuidada da série: "Todavia, a desigualdade do campo de acção é gritante. Na percepção de muitas pessoas, a FRELIMO partido e estado, são indistintos. Esta falta de clareza tem dado vantagens à FRELIMO de várias formas. O partido utiliza recursos do Estado para participar nas eleições, coopta elementos potencialmente hostis da sociedade civil, ameaça os órgãos de informação que apresentem pontos de vista críticos sobre a administração e controla o ritmo e o âmbito da descentralização através dos Ministérios da Administração Estatal (MAE) e da Planificação e Desenvolvimento (MPD). Nos negócios, as elites do partido FRELIMO determinam o acesso às redes de negócios. Embora existam divisões internas dentro do partido no poder, é pouco provável que as mesmas conduzam à criação de um terceiro partido, desde que os seus dirigentes mantenham o controlo do Estado e da sua máquina."
Autores do relatório: Robert J. Groelsema, ARD, Inc.; J. Michael Turner, Professor, Hunter College; Carlos Shenga, Consultor Local
(continua)
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