"Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem" (Bertolt Brecht)
"Sobe o preço do transporte sobe o/Preço do pão/Deixam o meu povo sem Norte deixam o/Povo sem chão/Revolução verde, só vemos na nossa refeição/Agora pedem o que?...Ponderação/Pondera tu, antes de fazeres a merda/De subires o custo de vida/E manteres baixa a nossa renda" (Azagaia em "Povo no poder")
A revolta popular de Maputo, o 5 de Fevereiro, tem sido motivo para a produção de certos clichés interessantes ao nível das estruturas do mundo mental cuja função é explicar e justificar o mundo material.
A produção de ideologia, a produção de ideias destinadas a obscurecer e a manter inalteráveis as relações sociais que produzem violência - este um campo multilateralmente fascinante.
Por isso decidi falar um escrever um pouco sobe isso, a propósito, ainda, do admirável editorial do "Notícias" do dia 7, editorial que defende o pacifismo primordial dos Moçambicanos, que apenas mãos externas podem desencaminhar.
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