Vou entrar no mundo dos "mortos-vivos", no mundo do feitiço - escreveu Mathendja. O nosso país anda "meio alienado, cheio de antropólogos, cientistas políticos e políticos regenerados e ocidentalizados" (sic) de pele preta mas alma branca, "abrilhantada pela vaselina ocidental". Ele, Mathendja, não teme ser rústico, primitivo, "campestre", de "cultura baixa assim como viu Hegel", desde que seja "para discutir um assunto que deve ser do interesse da maioria negra ainda moçambicana". Vai trilhar "o caminho da morte", "do sangue negro no sentido de Noémia de Sousa" para falar do feitiço e dos efeitos na vida dos Moçambicanos, dos efeitos por exemplo na falência de empresas e nas empresas públicas.
Assim se expressa Mini Macatai Mathendja, autor de uma crónica semanal no "domingo" (edição de 09/07/07, p. 9) e que escreveu o número introdutório do suculento tema atrás indicado com o título "A feitiçaria: do curandeiro aos dramas sociais quotidianos". Cá fico à espera.
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Ó Patrício Langa, atenção à vaselina ocidental...
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