Tanto quanto julgo saber, não há ainda no país um estudo sobre a psicologia (deixem-me dizer assim) dos produtores da pátria, desta - a nossa - que nasceu a 25 de Junho de 1975. Regra geral é em termos esquematicamente panegíricos que deles falam uns, em termos condenatórios outros. Os produtores da pátria eram e são socialmente diferentes. Mas talvez haja neles todos uma espécie de fundo comum, uma espécie de maneira comum de analisar a vida e os outros. Vamos a ver se aqui, neste curta série, consigo deixar ficar algumas ideias para reflexão.(continua)
2 comentários:
Aqui há uma grande verdade. Espero que o professor nos leve a conhecer os contornos deste cenário a que chama de "Psicologia dos produtores da pátria". E faz-me recordar o meu ídolo literário em Moçambique, Arone Fijamo Cafar, autor do célebre livro "Ecos de Inhamitanga", dizia ele que os fracos não podem ser sovacos em virtude da sua fraqueza, pelo contrário, amparados em toda a sua plenitude. Ora, isto leva-me a recorrer a um outro assunto, cujos comentários vão em número de 47, sobre a comunidade gays, simplemesmente por pensar de forma diferente, por ter uma opinião diferente da maioria, coitado de mim, tenho estado a ser crucificado! Como diria Martinho Pinto, bastonário da ordem dos advogados em Portugal "não me convencem à porrada."
Um abraço
NB: Passe a publicidade da obra!
vai ser interessante.
ate poderemos descobrir que nao temos "produtores" de patria.
ou que, a patria devera ser "produzida" por todos nos.
atravez do voto consciente.
atravez de intervencao social activa.
ou ate doutras formas.
vai ser muito interessante mesmo.
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