28 julho 2009

Prossegue a greve na África do Sul


Mais de 200 mil funcionários prosseguem a greve por melhores condições de vida na África do Sul. Confira aqui e aqui. No que nos concerne, o jornalista João de Sousa tem regra geral um despacho sobe o tema nos noticiários da Rádio Moçambique.

3 comentários:

Viriato Dias disse...

Não está a acontecer na Guiné-Bissau, nem em Moçambique muito menos no Zimbábuè, mas na RAS, onde o mitico e famigerado músico Mc Roger vai lá, vezes sem conta, comprar os seus haveres. Indo ao pulmão do problema, penso que o crescimento da economia sul-africana não estar a ser proporcional ao modo de vida dos sul-africanos. Ou seja, dito isto de outra maneira, há uma classe que já vinha a alta velocidade de um bem-estar insaciável em detrimento de outra que continua a afundar cada vez mais. Não me admira que um dia a RAS venha a introduzir a pena capital (de morte) dado o aumento da violência que é assustador naquele país.

Um abraço

umBhalane disse...

O grande problema é que aumentaram desmesuradamente, demais, os "progressistas", e diminuíram drasticamente os progressivos, os construtores do progresso, da dinamização da riqueza, da criação de emprego, do desenvolvimento em toda a sua plenitude.

Essa incomensurável riqueza, os recursos humanos, o conhecimento, está a sair da RSA.

A RSA está numa hemorragia contínua.

Porque será?

Anónimo disse...

Esta vai para todos os dirigentes africanos
Que prometeram-nos uma África melhor
Mas deram-nos uma pior que a encomenda
Cambada de filhos da mãe

I

Éramos escravos quando fizeram-nos sonhar com a liberdade
Segregados quando fizeram-nos acreditar na igualdade
Eles bombardearam discursos de unidade
E libertaram-nos das grades da nossa passividade
Nós, obedecemos àquelas ordens de combate
Morremos p´ra nascermos homens livres de verdade
Nós, combatemos o inimigo sem piedade
A pão e água, na língua só o sabor da liberdade
Operários, camponeses na trilha da revolução
Eles eram os nossos deuses à quem fazíamos a adoração
Donos dos nossos interesses, símbolos de idolatração
Cristianismo bruxaria, socialismo religião
Eles, discursaram contra ricos e burgueses, franceses, holandeses, portugueses e ingleses
Eles, ensinaram-nos que o racismo tinha cor
Que o diabo era branco e preta é a cor do senhor

[Discurso de Samora Machel]

Refrão: (2x)
Vocês não são libertadores, são combatentes da fortuna
E a liberdade existirá até onde for oportuna
Capitalistas, socialistas ou então “comunas”
Vocês não são nada disso, são combatentes da fortuna

I I

Assassinaram desde Amílcar Cabral até Samora
Os grandes lideres, mandaram-lhes para os manuais de história
Prostituíram o socialismo e pariram por acidente
Um falso capitalismo, filho bastardo do ocidente
O ocidente pagava bem e eles foram sem “camisa”
Pegaram o Vírus de Deficiência Orçamental Adquirida
Esses revolucionários e recém-empresários
Faliram bancos com empréstimos que nunca foram pagos
Não se sabe que matou mais, se foi a guerra ou foi a fome
Pela ganância que deixou milhões de africanos com fome
Depois de venderem tudo, começaram a vender a fome
E lucraram com imagens do povo a morrer à fome
Eles, pegaram em armas e lutaram p´ra enriquecer
Calaram as armas porque agora há um novo modo de o fazer
Democracia, governantes no poder
Eles são a única alternativa
Tu és livre de escolher

[Discurso de Samora Machel]
Refrão (2x)

I I I

Neste combate vitalício nunca há desmobilizados
Se não resulta com comícios, resulta com atentados
Medias manipulados e civis sacrificados
Resulta, nas eleições vemos os resultados
E os combatentes da fortuna apenas mudaram de farda
Ontem roubaram de balalaica, hoje é de fato e gravata
Hoje é com a SADC
A fingir que não vê
Zimbabueanos condenados pelo direito de escolher
Chibatados pelas costas como no tempo da escravatura
Pelos mesmos africanos que os tiraram da escravatura
Os falsos libertadores, combatentes da fortuna
Corrompem a democracia e legitimam a ditadura
Chiiii...cuidado que aqui também, há combatentes da fortuna
Olhem bem para onde o nosso país ruma
Quem não condena um ladrão manos, das duas uma
Ou é ladrão, ou vai roubar na ocasião oportuna

Refrão (2x)
[Discurso de Samora Machel]


(Azagaia)