Logo que hoje tiver acabado as aulas (começo-as às 13) e repousado um pouco, conto poder dar a conhecer aqui um debate a propósito da ponte Armando Emílio Guebuza (que amanhã é inaugurada), entre Carlos Nuno Castel-Branco e António Nametil Mogovolas de Muatua (pseudónimo). Estou autorizado por ambos a divulgar a correspondência.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Não havendo mais nada a fazer para puxar à memória dos camaradas sobre a razão da ponte, agora Armando Guebuza, não ostentar o nome do actual Presidente da República Armando Guebuza, porquanto o país em si, do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao índico já possui diversas infra-estruturas com o seu nome, chegando mesmo, algumas vezes, em certas parte do país, a confundir-se o nome de Moçambique pelo seu e não só, por serem tantas as escolas Armando Guebuza a pessoa fica, por vezes, atrapalhada como uma barata tonta por não saber em que escola "Armando Guebuza" deve-se dirigir, se é a grande, branca, pequena, escura, etc, pois numa só rua, avenida ou bairro há 2 ou mais escolas e outros empreendimentos em seu nome! É o regresso do Socialismo! Estamos num Estado democrático, tão como o Gabão, mas com o pulmão socialista!!!
O povo não esquece e jamais esquecerá. Em Portugal, a actual ponte 25 de Abril já ostentou o nome de António Salazar, o ditador portugês, que governou aquele país cerca de 30 decadas, mas caiu! Bastou o povo reivindicar e o nome tombou. Há quer dizer não a bajuladores, os saudosistas, os ambiciosos, os lambe-botas, os salóios, os capangas, etc que tudo fazem para esfregarem o chefe para, entre outras coisas, permanecerem nos seus lugares a troca do sofrimento do povo.
E não são poucos os bajuladores, aqueles que ficam caçando que será o próximo chefe para dele tirarem dividendos. Infelizmente as coisas más em Moçambique tem escola, admiradores e não são poucos...
Um abraço
O Mano Zacas tinham que ajoelhar-se e pedir disculpas ao Guebas por uma vez, como governador de Sofala, já o seu nome à Presidência da Frelimo e quicá da República era na opinião pública melhor que o do seu actual chefe. Nesta saga o mano Zacas deve ter muita coisa que guarda.
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