06 agosto 2009

Russo-guinense concorre à presidência da Câmara numa localidade da Rússia

Nota: obrigado ao Egídio Vaz pelo envio da referência.

7 comentários:

Reflectindo disse...

Isto mostra de quão incompreensível e remota é a manifestacão racial contra Sidat.

Alvaro Mulhui disse...

Um verdadeiro teste a democracia Russa, espero que os Russos votem o programa mais credivel e que controlem o cumprimento das promessas do vencedor independentemente da sua cor e origem.

Viriato Dias disse...

Sem dúvida, um exemplo de democracia a seguir. Mesmo sem conhecer as pressimas das leis russas vai aqui uma palavra de força e sucessos ao Joaquim Crima.

Um abraço

Anónimo disse...

O contrário seria impensável na Guiné ou em Moçambique. Para que se reflita no significado de "globalização" sem se restringir ao sentido económico.
Ou uma lição de cidadania.
Qualquer que seja o resultado já ganhou.

Anónimo disse...

Globalização, meus caros, é assim!!!
Não deixa de ser guineense, mas como cidadão negro-russo (impensável há poucos anos)irá defender os interesses dos vizinhos do quotidiano, do partner nos transportes público, do adepto que lhe acotovela nos campos de futebol, isto é ----anónimos da sua área de interesses pessoais, mas lutando nos mesmos objectivos do dia-dia!!!
agora, verdade seja dita , se a TV o chama Tavarish OBAMA de VOLVOquÊÊE, também na história recente tivemos um OBAMA DO CHIVEVE, que ficará registado como sendo o 1º cidadão africano independente a conquistar
por via de votos, a liderança numa cidade de 300 000 habitantes!!
Engº Daviz Simango!!!
Espero também que ambos civis , sem CV militar, ou qualquer distintivo, chegue na via de votos a Leadership!!

Anónimo disse...

Porque o contrario seria impensavel em Mocambique? Este paiis ja teve. Um candidato nao negro para edil da sua capital. Mocambique ja teve um CM cuja maioria nao era de negros.

Anónimo disse...

O Conselho de Ministros saído da Ofensiva Política dos anos 80 era predominantemente branco. E não creio que tenham havido motins de reivindicação. No geral, este país convive bem com a diversidade tanto etnica, tanto racial, como religiosa. Não conheço nenhum país que nos possa dar lições nessa matéria.

Aliás, penso que é uma piada quando alguém sugere que nos deveríamos inspirar na Rússia, só porque um africano é candidato numa remota vilazinha.

Os Velosos não são exemplos? Os Ganheaux não são exemplos? Os Presidentes dos municípios de Vilanculos, Montepuez, Quelimane... não são exemplos? O Sidat da FMF não é exemplo.

Em Moçambique, brancos e não negros conseguem ser eleitos em processos políticos e sociaias sem nenhum problema. Aqui não falamos de candidatos! Falamos de eleitos.

Tenhamos mais orgulho no que conseguimos, sem ter que ver a Rússia como um exemplo.