Na Voz da América em português: "Na Rússia, um guineense de origem, de 37 anos de idade concorre as eleições municipais numa remota região, na parte central daquele pais. Joaquim Crima, um antigo estudante guineense, hoje cidadão russo a quem já foi atribuído o epíteto de "Obama de Volgograd" concorre à presidência da câmara daquela localidade, em eleições agendadas para Outubro próximo."
Nota: obrigado ao Egídio Vaz pelo envio da referência.
7 comentários:
Isto mostra de quão incompreensível e remota é a manifestacão racial contra Sidat.
Um verdadeiro teste a democracia Russa, espero que os Russos votem o programa mais credivel e que controlem o cumprimento das promessas do vencedor independentemente da sua cor e origem.
Sem dúvida, um exemplo de democracia a seguir. Mesmo sem conhecer as pressimas das leis russas vai aqui uma palavra de força e sucessos ao Joaquim Crima.
Um abraço
O contrário seria impensável na Guiné ou em Moçambique. Para que se reflita no significado de "globalização" sem se restringir ao sentido económico.
Ou uma lição de cidadania.
Qualquer que seja o resultado já ganhou.
Globalização, meus caros, é assim!!!
Não deixa de ser guineense, mas como cidadão negro-russo (impensável há poucos anos)irá defender os interesses dos vizinhos do quotidiano, do partner nos transportes público, do adepto que lhe acotovela nos campos de futebol, isto é ----anónimos da sua área de interesses pessoais, mas lutando nos mesmos objectivos do dia-dia!!!
agora, verdade seja dita , se a TV o chama Tavarish OBAMA de VOLVOquÊÊE, também na história recente tivemos um OBAMA DO CHIVEVE, que ficará registado como sendo o 1º cidadão africano independente a conquistar
por via de votos, a liderança numa cidade de 300 000 habitantes!!
Engº Daviz Simango!!!
Espero também que ambos civis , sem CV militar, ou qualquer distintivo, chegue na via de votos a Leadership!!
Porque o contrario seria impensavel em Mocambique? Este paiis ja teve. Um candidato nao negro para edil da sua capital. Mocambique ja teve um CM cuja maioria nao era de negros.
O Conselho de Ministros saído da Ofensiva Política dos anos 80 era predominantemente branco. E não creio que tenham havido motins de reivindicação. No geral, este país convive bem com a diversidade tanto etnica, tanto racial, como religiosa. Não conheço nenhum país que nos possa dar lições nessa matéria.
Aliás, penso que é uma piada quando alguém sugere que nos deveríamos inspirar na Rússia, só porque um africano é candidato numa remota vilazinha.
Os Velosos não são exemplos? Os Ganheaux não são exemplos? Os Presidentes dos municípios de Vilanculos, Montepuez, Quelimane... não são exemplos? O Sidat da FMF não é exemplo.
Em Moçambique, brancos e não negros conseguem ser eleitos em processos políticos e sociaias sem nenhum problema. Aqui não falamos de candidatos! Falamos de eleitos.
Tenhamos mais orgulho no que conseguimos, sem ter que ver a Rússia como um exemplo.
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