A 11 de Agosto de 2001, António Siba-Siba Macuácua, economista do Banco de Moçambique, foi "atirado pelo vão das escadas do 10º andar do seu gabinete no Banco Austral, onde estava ao serviço do Estado numa missão espinhosa: sanear as contas de um dos maiores bancos estatais moçambicanos que havia sido privatizado em 1997 para interesses malaios e locais.Foi assassinado a sangue frio. Deixou mulher e dois filhos menores." Recorde aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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1 comentário:
"A transitoriedade da vida não destrói os sentimentos, as memórias ou os afectos". E com a mesma fé de ontem, continuo ainda hoje a admirar a coragem de Siba-Siba Macuácua, um homem íntegro, honesto e corajoso. Morreu fazendo lutas contra os opositores da justiça e deu combate há muitos outros (corruptos). Jamais será esquecido. Este sim, merecia nome a uma rua ou edifício de justiça em Moçambique, não fossem os nossos dirigentes desprovidos de sensibilidade humana. O povo não esquece, o povo não morre, o povo está ai a dizer "quermos justiça!"
Um abraço
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