O candidato presidencial Khalid Sidat, no "Notícias": “Eu sou moçambicano originário, tal como os outros são. Nasci em Vilankulo, província de Inhambane. Gozo de todos os direitos e estou sujeito a todos os deveres consagrados na Constituição como qualquer outro cidadão moçambicano. Quando me candidatei à Presidência da República, apresentei documentos de nacionalidade originária e neste momento estou à espera tranquilamente do pronunciamento do Conselho Constitucional sobre o assunto. Lamento que em plenas avenidas, ruas e esquinas da cidade de Maputo, a capital do país pessoas sem escrúpulos lancem insultos contra a minha pessoa.”
Adenda às 10:53: recorde uma postagem minha com um texto do pesquisador Sérgio Chichava, intitulada Gagnaux é branco, Canana é chingondo, aqui.
6 comentários:
As origens, Sr. Sidat, as origens...
Aí é que está o problema!
A Sociedade Moçambicana não está preparada para ter um presidente não negro. Por um lado pode se explicar por um racismo primário cujas raízes cabe aos sociologos decifrar, por outro é preciso entender que nos tornamos independentes a pouco tempo e querendo ou não, o opressor, o colonizador era sempre de pele mais clara e isso ainda está fresco nas memorias. Levará o seu tempo até que as diferentes raças do nosso pais olhem as pessoas segundo o seu mérito e não pela cor da pele. Temos o exemplo dos Estados Unidos onde há 50 anos seria impensável esta potencia ser governada por um presidente não branco/ariano. Hoje , a sociedade americana evoluiu e os preconceitos estão diminuindo pouco a pouco, daí a eleição do Obama onde as suas ideias e a sua brilhante inteligencia pesaram mais que o factor racial . Esperemos que cheguemos a esse nível.
BOM isto ja era de esperar.
Que o diga o velho Marcelino.
E nos esquecamos k a comunidade asiatica vulgo monheis sao vistos como n mocambicanos e a sua fama de candongueiros e de traficantes n ajuda com certeza.
vamos la ver se este candidato vai consiguir alguma parte do electora e sera interressante saber quem votou nele e pk?
um abraco
Xicoxa
Primeiro, infeliz comentário de umBhalane, que dele esperava um comentário mais suáve e menos tendencioso. Tendencioso na medida em que ele ironiza com um tom de dúvida, as raizes, Sr. Sidat.....Bem, há-de ser da ressaca das férias, olha que há gente que precisa do antídoto (vacina) ou seja, das tuas palavras, para voltar a comentar neste Diário interessante. Boas férias amigo!!!
Segundo, concordo plenamente com o comentário do anónimo, que pela forma peculiar de escrita, me pareceu ser o Reflactindo. Esteve bem. Penso que o país mal sarou as feridas ainda abertas da guerra colonial e racial, era difícil para o nosso povo conviver com um presidente de raça branca na Ponta Vermelha, por enquanto. Penso que o Sr. Sidat deve perceber duma coisa "EM POLÍTICA É NECESSÁRIO TER RAZÃO MAS NO MOMENTO CERTO. TER RAZÃO DEMASIADO CEDO É UM EXERCÍCIO MUITO PERIGOSO."
Um abraço
Ao caro Viriato
Embora possa concordar em pelo menos em 60 % com o anónimo, não sou eu o tal anónimo. Falta-me o tempo de me explicar em que pelo mesnos concordo, mas para o assunto comentei ao que diz respeito à candidatura do guineense na Rússia. Eu gostaria de dizer muito mais, falando tambem de José Kimanga, um angolano-sueco candidato às europeias, meu conhecido, mas não vou aos pormenores. Ah eu devia falar da Nyamko Sabuni, a ministra sueca de integracão e gênero quem NÃO é minha conhecida.
Em suma, ainda não entendo porque se julga Sidat pela cor da sua pele e não pelo seu programa, mesmo que não seja para vencer as eleicões. A não ser que muitos não o quiseram escutar devido à cor da sua pele, Khalid Sidat já falou muitas vezes na imprensa mocambicana e julgo-o mais coerente que Dhlakama, Mabota ou Sibindy. Julgo-o preocupado pelo país que José Palaco.
Os Moçambicanos estao atrasados no que concerne integraçao interracial.
Ainda existe muito racismo do Negro para com as outras raças.
é mau para a perola do Indico!
xiconhoca
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