Às duas horas da madrugada de hoje as partes em conflito no Madagáscar rubricaram a Carta de Maputo que define os termos de um governo de transição que vai durar 15 meses, após o que terão lugar eleições presidenciais e legislativas. Porém, o deposto presidente, Marc Ravalomanana, só prevê regressar ao país quando houver condições políticas. O mediador do encontro foi o ex-presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, que declarou estar satisfeito com resultados tão rapidamente obtidos (Rádio Moçambique, noticiário das 12:30).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Fico feliz com o corolário destas negociações. Primeiro, a bem do povo da Madagáscar, este vitima do destino e da ganância e até mesmo arrogância dos seus dirigentes pelo poder. Sou contra a guerra, qualquer que seja o motivo, a menos que seja em legítima defesa. Segundo, queria aqui homenagear a uma figura que muito tem elevado o nosso país além fronteiras – é o nosso mensageiro PAZ, ou seja, o bombeiro como lhe chamo - independentemente das suas fraquezas em alguns aspectos. O Sr. Joaquim Chissano. Ele mesmo. Não podemos esquecer os triunfos que este homem tem amealhado no país e no estrangeiro. Engoliu sapos a bem da harmonia e irmandade entre os moçambicanos. É preciso compreender os homens no tempo e espaço. Foi apodado de “Maria” juntamente por isso. Mas também teve muitos erros, como em melhor pano cai a nódoa. Estes, os erros, deixo para os seus detractores narrarem. Este acordo honra e engrandece ao país. Bem haja JC e o país.
Um abraço
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