18 junho 2008

O destino dos sete milhões na Marávia

O Sr. Adolfo Samuel Beira escreveu que os sete milhões não se reflectem na vida do povo lá por terras da rica Marávia, província de Tete. Escreveu por exemplo o seguinte: "Tudo continua na mesma. A única grande diferença que se pode constatar ao chegar à sede do distrito da Marávia em Fíngoe é a reabilitação do antigo armazém das calamidades naturais, agora transformado em mercado. Tudo foi feito às correrias que até pode-se constatar a olho nu que o mesmo está empenado. Foi apenas para justificar os fundos gastos porque, na realidade, aquela reabilitação deixa muito a desejar." E acrescentou: "Eu pessoalmente estou esperançoso que na próxima visita do presidente Guebuza à província de Tete, visite também o distrito da Marávia e questione pormenorizadamente sobre o uso e aplicação dos sete milhões alocados àquele distrito, exigir a presença física dos beneficiários e, se possível, até visitar alguns dos projectos reais e concretos. Isto porque, em muitos casos, esses fundos estão sendo repartidos entre camaradas e dirigentes. Quando muito abrangem também seus familiares e pessoas mais próximas."
Nota: este diário tem múltiplas entradas sobre o triste destino dos sete milhões. Recorde, por exemplo, aqui, aqui e aqui.

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