A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, um aperitivo:

* Há anos que homens de togas, “militando” em clubes desavindos, têm alimentado largas dezenas de páginas dos jornais, nalguns casos com largos excertos de processos surripiados ao famoso segredo de justiça. Esta semana, para não fugir à regra, há farpas para todos os gostos. Num lado está o causídico do Limpopo, desancando a Tatcher da anti-corrupção, do outro o punhos de rendas que o procurador queria ver atrás das grades há um par de semanas. Como também vem sendo hábito, o serviço noticioso tutelado pelo gabinete de D. Lulu elaborou considerável prosa para consumo externo e com os habituais e virulentos ataques ao grande rio, o jornal que já foi considerado uma ameaça à segurança do Estado. Liberdade hoyé...