É na cidade de Nampula que o governador da província tem residência oficial. Lá estão directores provinciais, chefes de serviços, o secretário provincial. Também lá está o presidente do município. Há Estado por todos os lados. Mas não chegava nem chega: "A cidade de Nampula já conta, desde ontem, com uma representação do Estado (itálico, meu, CS), que preenche o vazio no cumprimento dos instrumentos legais como preconiza o pacote autárquico em vigor no país. Trata-se de Felicidade Luísa da Costa, locutora da Rádio Moçambique, bacharel em Ciências de Comunicação pela Universidade Católica de Moçambique, que ontem tomou posse perante o Governo provincial de Nampula (...)."
Certamente a "representação do Estado" deve corresponder a administrador.
Enfim: um Estado tentacular, cada vez mais oneroso, mais extenso, que opta pela multiplicação de gestores em lugar de melhorar a qualidade dos que já tem, justamente quando o partido que o detém e o gere afirma que a pobreza absoluta é o eixo da sua luta.
1 comentário:
É a velha e clássica estória de "JOB for the Boys".
E assim se vai combatendo a pobreza...menos uma locutora da Rádio, menos um Moçambicano pobre...
Isso está interessante.
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