Em 1999, no meu livro com o título "Eleitorado incapturável" (análise das eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche), procurei mostrar a falsidade da teoria do medo.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
16 setembro 2007
A teoria do medo
O secretário de Mobilização e Propaganda do partido Frelimo em Sofala, Zandamela Juga, afirmou ao semanário "domingo" (edição de hoje) que a presença de ex-guerrilheiros da Renamo na sede distrital de Maríngué visa mostrar que a Renamo ainda é forte. E acrescentou: "Esta é a natureza da Renamo quando se está nas vésperas das eleições para obrigar a população a votar neles. Nós sabemos que muitas pessoas votam neste partido por medo e muitas vezes não se apercebe dessa manobra".
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3 comentários:
Sabe xamuáli quando milho quer justificar derrota em Sofala diz que povo votou por ter medo das perdizes.
Sou dos que acredita que o medo existe mesmo. Medo que é uma bomba de efeito retardado sem fim.Tenho dito.
Você é douto, ó Tivane.
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