Uma fórmula continua, creio, a ser ainda hoje actual e pertinente: jamais o espírito de um homem tombará na absoluta dependência de quem quer que seja. Se fosse tão fácil comandar os espíritos como se comandam as línguas, escreveu Spinoza, jamais os governos teriam necessidade de recorrer à violência. [*]
[*]Spinoza, Traité des autorités théologique et politique. Paris: Gallimard, 1954, p.309.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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