Para fazer uma variação de uma crença cara a António Sérgio, a certeza interessa-me menos do que a maneira como a procuramos[1].
E não fica aqui mal, já agora, o paradoxo de Pascal: «Nós não procuramos nunca as coisas, mas a pesquisa das coisas»[2].
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[1]«O pensamento, em suma, atrai-me mais do que a certeza» -Sérgio, António,Obras Completas/Ensaios IV. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora,1972, p.215.
[2]Citado em Bernard, Claude, Introdução à Medicina Experimental. Lisboa: Guimarães&C.ªEditores, 1978, p.271.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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