O povo de Nangade disse claramente ao presidente Emílio Guebuza que os ministros e os deputados não descem às bases, não estão com o povo, vivem em Maputo, só aparecem quando o presidente viaja - “Notícias” de 19 (p.2) e 20 de Maio(p.3).
É como se tivéssemos regressado ao tempo do presidente Samora Machel.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Achei também profunda a seguinte canção (letra da) dirigida aos governantes:
"já vos oferecemos os nossos produtos, nossos animais, a nossa alegria e esperamos que da próxima vez nos tragam também alguma coisa: uma escola, um hospital".
"O povo" de Nangade existiu porque o Presidente da Republica la foi e com o jornalista regressou. Temo portanto que o mesmo "povo" nao venha a ter a mesma oportunidade quando for para "queixar" de novo ao PR, desta vez para dizer que os que denunciaram "ja jazem nas cadeias", acusadas de pretenderem desestabilizar o governo Distrital.
Egídio, você pode ter razão.
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