Do editorial de Salomão Moyana no semanário "Magazine Independente" desta semana: "Por isso, queremos, daqui, exigir à PGR que abra um inquérito sobre a eventual violação da legalidade, por parte da CNE, pois, pelos vistos, trata-se de um crime público, punível nos termos da Lei. Caso o nosso entendimento da ilegalidade da inscrição e de apresentação de candidaturas do PLD seja confirmado pelo inquérito da PGR, que sejam declaradas nulas a inscrição e as candidaturas das listas do PLD e sejam severamente punidos os membros da CNE que orquestraram esta ilegalidade, a qual, para mais nada serve, senão para manchar o bom nome do País. (...) a intervenção da PGR não só é urgente, como é decisiva para a reposição da segurança jurídica dos moçambicanos, condição fundamental para a reconquista da confiança pública no processo em curso."
Adenda às 12:52: nas eleições de 1994, 1999 e 2004, a Zambézia "votou a favor do antigo movimento rebelde" (sic) da Renamo. Quais as razões? Leia a resposta do pesquisador Sérgio Chichava (foto à direita), do IESE, aqui.
Adenda 2 às 13:27: manchete do "Magazine Independente" desta semana:
Adenda 3 às 13:29: há quem pense que os comícios, os alardes rodoviários e os panfletos em cada milímetro do país são as chaves das vitórias eleitorais.
Adenda 4 às 18:02: eventualmente, o que se segue pode ser útil para compreender certas campanhas de diabolização política em curso no país: "Este método de criar um adversário, compor-lhe a figura e retocá-lo, e depois apontar-lhe o dedo como sendo a origem exclusiva de todos os males que nos afectam e de todos os que não nos afectando podemos imaginar que nos afectem ou que virão a afectar, é um dos métodos há muito utilizados na política/propaganda, na política/televisão, na política/espectáculo: a diabolização do outro."
Adenda 5 às 20:54: por duas vezes, no diário de campanha da Rádio Moçambique, falou-se em multidões presentes em comícios de um determinado candidato presidencial. Para os outros dois, nenhuma referência.
5 comentários:
Salomao Moyana, igual a si proprio, Patriota !
e agora, a PGR anda ou desanda ?
O que aconteceu com esta CNE será um caso por falar ainda por muitos anos. Mas de facto, o problema não ficará só para os actuais membros da CNE, pois já alastrou e está a alastrar para diferentes círculos e pessoas, nomeadamente os que se fazem passar por analistas, mas agem como protectores de possíveis falcatruas na CNE. Lamentavelmente, eles agem como se não compreendessem o quão eleicões são sensíveis à prática de ilegalidades; Eles agem e se pronunciam como se não entendessem que ainda temos um longo caminho a percorrer para termos todos os membros da CNE a trabalhar com imparcialidade. No pior é como se isto fosse inédito na história do mundo.
Mas será que eles não entendem que uma investigacão e apuramento da verdade, seria a bem da nacão?
Acabo de ler a noticia publicada pelo Canal de Moçambique, a propósito da palestra na UEM dirigida pelo antigo presidente da republica. Se é verdade aquilo que o CM escreve, custa a aceitar que JChissano tenha pedido aos estudantes que não votarão no candidato Armando Guebuza para levantarem a mão . Se é verdade isto escritio pelo CM, só posso tirar duas conclusões: ou JC precisa do aval de AG para empurrar os seus negócios, ou então está a queimar o PARTIDO e propositadamente. Não é nornmal de uma pessoa inteligente, prespicaz, que semeia para colher mais tarde os frutos. Assim está a estoirar a imagem do PARTIDO, numa atitude anti-democratica. Sinceramente fiquei sem palavras e até desesperado. Há pessoas que nos transmitem sempre alguma esperança, pelos seus actos e JC é o principal responsável pelo melhor período de liberdade de expressão que Moçambique conheceu apos o Acordo Geral de Roma. Vou mesnmo assim dar o beneficio da dúvida a joaquim Chissano.
As abelhas vieram ajudar a festa da frelimo no comicio do Quebuza!
Na nossa cultura tradicional de uma regiao do centro do País, tem um certo significado.
Bem nao vieram fazer!
Essas das abelhas tem significado.
A Frelimo AZEDA o mel, assim como a vida dos não-cabritos - do Povo.
Então, por isso, também as abelhas não lhes gostam.
Deve ter algum significado, mesmo,
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