06 setembro 2007

Sabina anda desgostosa

A Sra. Cremilda Sabino, da Frelimo, "representante do Estado", anda aborrecida com várias coisas na cidade da Beira: queixa-se, por exemplo, de que o presidente do município, Deviz Simango, da Renamo/União Eleitoral, não lhe dá visibilidade protocolar. Sem dúvida que é um problema penoso, visivelmente dramático, quando o partido no poder exige que haja nas cidades mais um representante do Estado para além do governador provincial que lá tem a sua sede e de tantos outros representantes estatais.

3 comentários:

Anónimo disse...

Em nosso pais nos que somos intelectuais temos muita culpa pelas atrocidades que acontecem aqui.

Falando seriamente as leis que hoje consideramos melhores porque sao da maioria amanha sera a nossa tristeza, a existencia de representante do estado no municipio nao tem justificacao tecnica ou seja logica.

Tudo isso e o problema da Frelimo que quer controlar dinheiro das prefeituras,"ambisiosos", porque este cargo e do governador.

A Frelimo nem sabe onde quer chegar, se o governador esta la por que colocar outro representante do estado tirando os poderes do governador? mesma coisa que aconteceu com o titio Chomera foi tirado as competencias de ministro da administraçao estatal pela Autoridade Nacional da Funçao Publica, isso chama-se perder rumo do partido do batuque. Uma coisa muito estranha e que nos intelectuais aplautimos essas todas confusoes que a Frelimo semea na sociedade.

O municipio e um governo local, regulado pelas leis com toda estrutura legal, por que e que o presidente deve andar atras de outra pessoa fora do governador? Mas que democracia e esta que os camaradas estao a implementar em moçambique?

Na minha opiniao os assessores da presidencia devem fazer consultas antes de tomar uma decisao enganosa, porque essas coisas podem criar perigo para a Frelimo, um dia que esse partido perder o poder ninguem vai se lembrar dele, entao a unica saida e elaborar leis de convivencia diverficada para tirar a ira no coraçao das pessoas antes que aconteça o pior, a Frelimo esta desgastada nao tem ideias sustentaveis que correspondem com o actual panorama que se vive em moçambique e mundo democratico, isso e muito perigoso para a Frelimo e seus simpatizantes.

Agora qual seria o nosso papel de intelectuais, aproximar o governo e a sociedade em geral criando clima de moçambicanidade para que todos nos sentamos donos do pais nao como o pais fosse propriedade da Frelimo.

Anónimo disse...

O que é que ela faz lá de facto que fazia falta? O culpado de tudo isto é Guebuza. Em relacão Ilha de Mocambique e Nacala, parece-me estar-se a mentir porque se esquece que foi ainda neste ano que a Primeira Dama andou a dizer coisas incosistentes sobre Nacala.

O melhor é sabermos quem cria estes conflitos, ainda que seja o mesmo que nunca quer se encontrar com o líder do maior partido da oposicão.

Reflectindo disse...

Anónimo tem razão. São poucos intelectuais que produzem ideias que sirvam à sociedade ou à nacão, pior ainda quando eles se fazem de partidaristas. É difícil entender que decisões bizarras como esta tenha-se aprovado por um partido como a Frelimo.

Se na Frelimo não houve resistência, penso ser razoável que a oposicão mostre as inconveniências, resistindo.