Se juntarmos pelo menos mais cinco pessoas do protocolo e da segurança do Presidente, teremos 70 pessoas. Um cálculo certamente por defeito.
Mas aceitemo-lo. Se estabelecermos que cada passagem aérea custa cerca de 1400 dólares (nesta altura e excluindo o preço em executiva) e se fixarmos em 300 dólares o per diem para quatro dias, teremos um total de 182 mil dólares de gasto (julgo ser exequível pensar que o Estado suportará as despesas). Por outras palavras, em quatro dias 70 pessoas gastarão o equivalente aos salários mínimos nacionais (cerca de 70 dólares) de 2.600 trabalhadores. Excluo avaliar outro tipo de gastos e nem sequer faço contas com a despesa em combustível.
Espero que me corrijam caso tenha feito mal as contas. E se algum economista quiser ampliar a rede de comparações, melhor ainda.
Finalmente: um outro exercício fascinante seria saber a que empresas pertencem os 60 empresários. E, aqui, seria obviamente necessário consultar os nomes dos accionistas das empresas constantes da base de dados Hermes 1.2 da Pandora Box.
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14.50: jornalista amigo telefonou-me esta tarde a dizer que não será o Estado a custear as passagens e as estadias dos empresários. Óptimo, então!
5 comentários:
Pelo que sei de outras viagens os empresários têm pago as suas próprias despesas
Se assim for, excelente.
Mas nós precisamos de ter certeza que (nesta) os empresários pagam as suas próprias despesas.
Alguém poderá nos ajudar nisto?
Pode-de perguntar no PODE quantas viagens e "per days" paga esta instituição em nome de um saco sem fundo que se chama se não me engano "capacitação empresarial"? E na CTA? e no Funae, CPI e afins?
Engraçadao mesmo é assistir de bancada aos lugares em executiva... é de partir o coco a rir...
Os nossos jornalistas são muito comodistas....
Capacitação empresarial?
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