14 março 2010

Riqueza (4)

Mais um pouco da série.
Então, num país pobre como o nosso, onde agora certos círculos propalam de frente a legitimidade da riqueza e do enriquecimento, as igrejas neopentecostais remam no mesmo barco com a sua teologia da prosperidade. Para elas, a pobreza é um castigo divino ou um castigo do demónio, jamais um problema social, jamais um problema decorrente de relações sociais injustas. A publicidade sustenta que o ingresso nessas igrejas fará terminar o calvário da pobreza e conduzir os crentes à prosperidade. Talvez esteja aí uma das razões do seu êxito, mesmo ao nível da pequena e média burguesias.
(continua)

4 comentários:

ricardo disse...

Todavia, a maior pobreza esta no espirito da classe media que enche essas igrejas neopentecostais...

Ou muito me engano, mas no raio de accao de 30 km para la das grandes urbes, o que impera sao as seitas evangelicas, essas, no entanto, idolatram a pobreza como virtude.

Evidente contradicao de quem diz seguir o mesmo Deus...

Anónimo disse...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Neopentecostalismo

Abdul Karim disse...

As aparentes contradicoes nas religioes sao em maioria dos casos, aproveitados pelo religiosamente falando "demonio".

Interessante o facto de no Islam, o demonio lucifer, tambem ter sido anjo do Senhor.

Em todas as aparentes contradicoes, o "chifrudo" esta la.

ricardo disse...

http://gospelbrasil.topicboard.net/teologia-f11/crescimento-da-igreja-mundial-do-poder-de-deus-expoe-a-disputa-por-fieis-noneopentecostalismo-brasileiro-t2638.htm