23 março 2010

Fractura social (1)


Adenda: na África subsariana, 199,5 milhões de pessoas vivem em bairros de lata.
Adenda 2 às 17:05: gostaria de ver este tema, no que às nossas cidades concerne, abordado na Assembleia da República. O que pensam os leitores?
(continua)

2 comentários:

Viriato Dias disse...

Interessante, sem dúvida.

Não sei se os nossos deputados (principlamente aqueles que possuem mais voz, os "yes")
estariam de acordo com esta ideia.

Quando o assunto é internacional, já nos acostumamos ouvir dizer "onde é que não há fugas de ladrões?" Lembram-se?

Portanto, este assunto ainda que interessante, o nosso parlamento está mais preocupado com as eleições, em puxar a sardinha à brasa. Quanto ao resto, o POVÃO, terá que subir as laderosas escadas da vida sozinha. De resto é o que eu tenho dito...

Raras vezes as reuniões dos homens (dos nossos parlamentares) são para ajudar o povo, os interesses do dia estão nas eleições de 2014, não obastante ao facto de um e outro avanço a passos de camaleão.
A questão das cheias! Será que o país vai viver refém de problemas causados pelas cheias? Será que não temos capacidade de resposta a este problema? Será que ninguém vem que este problema de reassentamento da população é crónico? O eu é que estou intoxicado como o chamuale tóxico a ponto de não perceber a jogada?

Zicomo

ricardo disse...

Por isso e que eu estou sempre a falar em fundir as obras publicas com os transportes e comunicacoes.

Este pais precisa de uma orientacao programatica para infra-estruturas logisticas e vias de comunicacao, segundo a NOSSA VISAO! E nao do hinterland.

Nao se conhece outra maneira de deslocar massas populacionais se nao for pelo interesse economico.

O Rio de Janeiro e hoje assim por causa do boom de construcao dos anos 50 e 60 de pessoal vindo nordeste. Hoje, 4 geracoes depois, sao todos cariocas, mas continuam a contruir para os outros.

E o nordeste, continua a mesma pasmaceira: atrasado, latifundiario, esfomeado e caatingoso. E com coroneis do cangaco feitos deputados federais!

Darwin explica.