Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
26 março 2010
No CM
A conferir no "Canal de Moçambique" online de hoje, aqui.
2 comentários:
Anónimo
disse...
Estive atento ao discurso do presidente da Frelimo e fiquei a pensar: "se os discursos poeticos resolvessem os problemas deste pais acho que seriamos dos paises mais ricos". Expressoes como "Perola do indico" nao faltam nos seus discursos tem ainda que ser repetidas milhares de vezes para que fassam milagres.
Thazz, um músico beirense que o país ignorou, aliás, autor da célebre frase "cabrito come onde está amarrado", cantou num dos seus vastos repertórios musical um trecho que vou TENTAR escrever em língua cena: "aenda katsoda ndine; anynha nhama ni paca", ou seja, "quem vai a caça sou eu - cão -, mas quem come carne é gato.
Tudo isto para dizer que, quem sofre é o povo, quem tira dividendos do trabalho são os camaradas. A vida é injusta e neste capítulo Fijamo disse "são maus os homens, tanto assim são que não lhes é permitido viver tanto tempo", pois é, como pode gastar-se tanto dinheiro para promover encontros anuais e até mensais para os mesmos problemas, ou melhor, para festejar a vitória eleitoral? E o povo? É melhor eu parar por aqui.
2 comentários:
Estive atento ao discurso do presidente da Frelimo e fiquei a pensar: "se os discursos poeticos resolvessem os problemas deste pais acho que seriamos dos paises mais ricos". Expressoes como "Perola do indico" nao faltam nos seus discursos tem ainda que ser repetidas milhares de vezes para que fassam milagres.
Thazz, um músico beirense que o país ignorou, aliás, autor da célebre frase "cabrito come onde está amarrado", cantou num dos seus vastos repertórios musical um trecho que vou TENTAR escrever em língua cena: "aenda katsoda ndine; anynha nhama ni paca", ou seja, "quem vai a caça sou eu - cão -, mas quem come carne é gato.
Tudo isto para dizer que, quem sofre é o povo, quem tira dividendos do trabalho são os camaradas. A vida é injusta e neste capítulo Fijamo disse "são maus os homens, tanto assim são que não lhes é permitido viver tanto tempo", pois é, como pode gastar-se tanto dinheiro para promover encontros anuais e até mensais para os mesmos problemas, ou melhor, para festejar a vitória eleitoral? E o povo? É melhor eu parar por aqui.
Zicomo
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