19 março 2010

Editorial do "Savana"

1 comentário:

Viriato Dias disse...

Mais uma vez assistimos um espectáculo gratuíto. O Governo e os Doadores conhecem-se. Há interesses que nós, o povão, desconhecemos. Trata-se de segredos do Estado e até certo ponto dos Doadores.

Disse há dias aqui neste Diário que a cultura e o comércio são chave-mestras para evitar o conflito. E não me vou alongar a isso, aos interessados basta escavar o meu comentário nesse sentido.

Agora, peço desculpas por este comentário. Continuo a achar que Moçambique não está à venda. Os Doadores não tem que vir à pátria mãe com leis nem regras para impor aquilo que constitui a nossa esteira de vida. Podem fazê-lo em relação aos projectos por eles financiados, ou até então ao OGE, mas não na vida do Estado, nem na minha.

Estou contra isso. Repito, Moçambique não está à venda. Quem apoia é porque quer e se sente obrigado a fazê-lo, por isso deve respeitar a nossa dança. É curioso como esta insistência para mudar a lei só acontece depois do MDM ter sido afastado vergonhosamente pela CNE. E não me esqueci do pobre papel do seu presidente que até então eu venerava.

Zicomo