21 março 2010

Inspecção de viaturas não dá para Africanos? (5)


Mais um pouco da série.
À retaguarda, da inspecção, bem à retaguarda, temos a inércia, temos décadas de deixa-andar do Estado no concernente ao controlo e à manutenção sistemáticos do seguinte:
(1) estado das rodovias
(2) exames de condução
(3) emissão das cartas de condução
(4) regras de trânsito
(5) estado técnico das viaturas
Por hipótese, pode-se, a esse nível, falar de ilícito culposo do Estado.
Mas esse ilícito, não pode, de forma alguma, pôr em causa a inspecção, que não tem continente, nacionalidade ou raça, que não é do primeiro, do segundo ou do terceiro mundo.
(continua)

4 comentários:

Abdul Karim disse...

No nosso governo, nada 'e "ilicito culposo do estado".

So existe ilicito culposo do cidadao.

ricardo disse...

Caro Professor,

Tomei a liberdade de V. enviar para a caixa de e-mail, uma copia do modelo contendo os requisitos de uma inspeccao de veiculos.

Peco que reproduza no seu blog para que os demais saibam quais sao os requisitos "europeus" e os outros.

Se comparar o que la esta, com o que ouvimos a FEMATRO dizer, trata-se da mesma coisa? Nao. Entao, porque e que amplificamos coisas sem antes as provarmos?

Querem-nos levar para uma situacao em que temos de por em pe de igualdade um turismo e um semi-colectivo. Como e que pode? Isso seria o mesmo que equiparar um servico de taxis aereos com uma companhia aerea regular. Alguem admitiria isso?!

Espero que assim, esclarecamos isto de uma vez por todas.

ricardo disse...

Muito bem. E se o professor fosse um cidadao sul-africano e lhe entrasse pela rua dentro um chapa similar aqueles que fazem a rota Baixa-Zimpeto para ir trabalhar, o que e que acha que aconteria?

Este e o preco da integracao regional. O que de melhor houver nos estados membro e absorvido. O que nao houver, e expurgado.

Muita gente vive feliz por fazer compras em Nelspruit sem pagar visto de entrada. Muita gente vai a Cape Town ver o Festival de Jazz. Muita gente vai a JHB para ser operada. Isso nao conta?!

Ha uma maneira facil de acabar com esta polemica. E defender a nossa saida da SADC para assim ficarmos livres de fazer o que o "povo" quer.

Muito simples.

Viriato Dias disse...

"Ha uma maneira facil de acabar com esta polemica. E defender a nossa saida da SADC para assim ficarmos livres de fazer o que o "povo" quer."

Chamuale Ricardo, mau pensamento este. Nem vale a pena argumentar.

Zicomo