16 novembro 2009

"Infostate of Africa 2009"

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Saiba o que Jonathan Gosier (imagem à direita), a viver no Uganda, tem a dizer sobre o título em epígrafe, com a informática em enfoque privilegiado, num interessante trabalho a conferir aqui.
Adenda: permita-me, Elísio Leonardo, sugerir-lhe que comente o trabalho do Jonathan. Obrigado.

4 comentários:

Elisio Leonardo disse...

Boa tarde, Professor...
Excepcional este trabalho do Jonathan, nós, moçambicanos, podemos tirar muito proveito desta imagem, principalmente para quem gosta de negócios, investimentos,etc...


mais de 1000% de crescimento no uso da Internet, interessante... Se calhar faltou mencionar os meios para o acesso a Internet... Agora temos celulares que podem aceder a Internet, mas ainda não é exactamente o mesmo que falar da Internet tradicional... Acho dificil alguém tirar grande proveito dos benefícios da Internet a partir de um cell "tradicional". Não sei se é muito justo relacionar a popularização da Internet com a popularização dos celulares com Internet!

Creio também que alguns paises africanos ainda vão ter baixos niveis de uso dos seus próprios domínios(o ccTLD, como o .mz... http://pt.wikipedia.org/wiki/CcTLD ) por causa da internacionalização... É mais fácil um website ter maior visibilidade lá fora quando termina com .com do que .mz ou .za,etc.. O mesmo já não acontece com o .br.

Parabéns ao Jonathan pelo excelente trabalho...

Carlos Serra disse...

Obrigado.

ricardo disse...

Os gráficos apresentam indicadores bastantes interessantes.

Apraz-me também dizer-vos que Moçambique tem conhecido investimentos interessantes na área, sobretudo de iniciativa privada.

Neste particular, é aconselhável usufruir da experiência Portuguesa, que hoje em dia, é uma referência na Europa no que tange a redes de alta velocidade, um factor crítico na melhoria da qualidade da própria Internet, mas dos serviços IT no geral.

Existe apenas um senão em Moçambique: o Monopólio que as TDM, com protecção governamental exercem no mercado IT local. A VODACOM tentou contrariar esta tendência com investimento em infra-estrutura própria. Mas ainda é um esforço financeiro grande e com perspectivas de rentabilização a longo prazo. A MCEL ainda se serve da infra-estrutura da TDM, porque afinal, ela mesmo é uma "mini-TDM".
Espera-se que, com a entrada da PT, como 3ª operadora móvel, as coisas dinamizem-se muito mais. Mas também aqui, a PT é uma "master-TDM".

Um autêntico paradoxo do barbeiro.

Só que, infelizmente, muitas das grandes corporações locais e serviços públicos ainda usam a TDM para sincronização de seus sistemas. Quem nunca ouviu "NÃO HÁ SISTEMA" quando quer levantar alguns trocados, ou fazer uma transacção financeira qualquer? A resposta, está nas TDM!

Hoje a TDM cobre todas capitais provinciais com fibra óptica e em certas áreas peri-urbanas com ADSL (fio de cobre - telefone), mas esta última tecnologia é limitada pela distância.

Também sei que já há o compromisso que abrir a rede fixa para outras operadoras em breve. Não sei até ponto isso será atractivo, porquanto o mercado estará literalmente tomado pelas TDM, que na altura estará a recuperar o investimento, enquanto que, os potenciais concorrentes ainda estarão a fazê-lo. A ver vamos.

Por fim, dizer que a amarração aos vários cabos submarinos que contornam o continente não significa autonomia para os operadores de internet de África, muito pelo contrário. Trata-se apenas de uma redundância ao canal de transmissão até então usado na comunicação internet, o satélite.

Do ponto de vista financeiro, aí sim, haverá benefícios para o consumidor final dos serviços de transmissão de dados, cujo custo se tornará mais barato.

Carlos Serra disse...

Obrigado.