Activistas zimbabweanas da WOSA (Women of Zimbabwe Arise), detidas em Maio deste ano pela polícia por participaram numa marcha pacífica de protesto contra a violência política, Jenni Williams e Magodonga Mahlang receberam do presidente americano Barack Obama o Prémio Robert Kennedy dos Direitos Humanos.
Adenda: pena terem-se esquecido de Jestina Mukoko, tantas vezes referida neste diário.
7 comentários:
Shiiiiiiiiiiiii...Obama aprontou.
Agora o mundo vai virar do avesso.
De 80 vai passar para 8.
Vou esperar-lhes.
Não se inibam, ok?
Andem lá.
Por acaso, quando li esta noticia, estava convencida que Jestina Mukoko também tinha sido premiada.
Que pena...
Maria Helena
Com certeza. Como não sou "avestruz", cá estou para dar as minhas achegas em relação a esta postagem. Não vejo nenhum mal que Obama, no exercício das suas funções, possa atribuir prémios a Beltrano ou a Sicrano. Se a Mukoko bateu-se pela legalidade da lei, porquê não merecer esta homenagem?
Mugabe deve ter um museu deles (prémios), nem precisa de mais. O seu melhor prémio é aquele que o povo dá todos os dias!
Aquele que fica a controlar os passos do adversário corre riscos de cair na lama. É assim que, alguns dos meus "pares", que perdem tempo demais a fazer graças contra Mugabe mas, sobretudo, irónias frustrantes por terem sidos "sacudidos" da pátria. Que pena. A história não volta atrás, a história não se repete.
Zicomo kwambiri
Aprendi a pescar com uma cana de bambu, lá no Zambeze.
Aprendi também, muana mesmo, que as enguias escorregam demais, enroscam, ensarilham, uma grande maçada mesmo.
Agora, esta cerimónia de Obama tem um profundo significado político, contém um recado para TODOS aqueles que estão surdos perante o clamor dos Povos, sua opressão...
Sendo que na sua base está patente o reconhecimento reconfirmado que no Zimbabué parasita um regime fascista, totalitário, usurpador, e com todas outras piores marcas de regimes desse tipo.
Esses regimes foram sempre combatidos, denunciados na velha Europa, na América Latina onde foi grande moda, até na Ásia.
Em África, é louvado, e na UA, levantam-se quase TODOS para receber o "grande líder", com fortes aplausos...nada de mais natural!!!
Mas, Obama, para mal de alguns (numerosos), a grande maioria do mundo "votou" nele, sendo que em África fez o pleno.
Em África, Obama, venceu a votação até dos USA - de facto o mundo "votou" Obama.
Daí a sua legitimidade (não esquecer que também ganhou nos USA - fundamental).
Então, Obama não é Bush, porque se fosse Bush a fazer o mesmo, mesmo, mesmo...não teria valor, não é assim?
Mesmo se fosse Clinton, Bill ou Hillary, Kennedy, qualquer um, não tinha valor!!!
Agora com Obama a vida está muito mais dificil, complicou-se de vez.
Fazer o quê?
Esta cerimónia tem o reconhecimento mundial implícito da existência mais que confirmada, relatada, que, no Zimbabué, há uma ditadura que persegue os seus cidadãos, e como marca normal, ignora os direitos cívicos mais elementares.
Agora sim, agora há uma ditadura fascista totalitária no Zimbabué.
Porque essa cerimónia não foi de entrega de prémios de culinária tradicional do Zimbabué, ou filantrópica, ou alusivo a quaisquer actos praticados no ambiente, ou humanitários referentes aos cuidados com velhinhos ou criancinhas…
Foi um profundo, pensado, consciente, acto político.
POLÍTICO.
Daí o desesper…!
"Agora, esta cerimonia de Obama tem um profundo significado politico, contem um recado para TODOS aqueles que estao surdos perante o clamor dos Povos, sua opressao..."
Bingo ! UmBhalane.
É como digo...
Na FONTE é que se estanca o Vieirismo-Científico.
Serve para o Zimbabwe. Serve para os outros.
P.S.
Vamos lá ver se o mediatismo compensa e, os consequentes defensores, se lembrem que não há tronco sem cabeça, se quisermos falar de pessoas.
Porque sobre Lancaster House, Mr. Obama, será que valerá a pena voltar ao assunto?!
Duvido.
Grande Ricardo.
Mais uma vez receba as minhas felicitações pela análise. Ai está o maior problema de certas pessoas. Gostam e não sabem fazer outra coisa que pescar em águas turvas, não se dão ao luxo de ir à superfície perceber as coisas, limitam-se no que os órgãos de informação dizem. Resultado, temos aqueles que como eu defende Mugabe (a maioria dos líderes africanos) e do outros (minoria) que no sofá vão recebendo notícias do Zimbabwe, notícias enganosas. Por favor, sigam o conselho de Ricardo e o meu, leia os acordos de loucaster house e percebam um pouco da história do Zimbabwe.
Zicomo
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