Do "Canal de Moçambique" online de hoje, em trabalho de Aunício da Silva: "(...) a reportagem do Canalmoz trabalhou em alguns distritos da província da Zambézia, que detêm ainda florestas em exploração, com destaque para Alto Molocué, Mocuba, Pebane, Maganja da Costa, Gilé e Nicoadala e ainda, o distrito de Namacurra, que actualmente não dispõe de florestas para exploração, ou seja, a sua riqueza florestal já esgotou. Do trabalho efectuado no terreno, ficámos a saber que a exploração é desregrada e contínua e ninguém se preocupa em repor o que está extraindo. (...) O povo já não pode reagir, porque os operadores os ameaçam de não lhes darem os 20%. Com isso, os operadores vão fazendo e desfazendo. Cortam árvores fora do diâmetro permitido por lei. Tiram madeira da província sem a devida fiscalização e até chegam a exportar em toro espécies proibidas por lei."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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