Durante um mês, no lado direito deste diário estiveram dois questionários: um sobre quem poderia ser o melhor presidente 2010/2015 e outro sobre desenvolvimento e riqueza.
Ponto preliminar: o programa dos questionários não permite trabalhar com amostras, variáveis e correlações, não permite saber quem são as pessoas que participam e quantas vezes o fazem. O mais que podemos fazer, é achar interessantes ou não certos resultados. É pouco, certamente. Mas é alguma coisa.
Sobre o primeiro questionário, com 118 votos: claramente Deviz Simango foi o preferido, 84 votos contra 23 de Armando Guebuza. Acho interessante o pouco interesse votal que Afonso Dhlakama despertou.
Sobre o segundo questionário, com 193 votos: crescimento sem desenvolvimento e aumento da pobreza e das desigualdades sociais são quesitos que mereceram adesão dos participantes. Curiosa, para mim, a crença de que com esforço podemos vencer a pobreza (eixo focal que elimina os condicionalismos das relações sociais e o acesso aos recursos de poder), de que o país tem muitos preguiçosos (quesito que poderia eventualmente ser associado ao anterior) e que tudo é produto de conceitos e de quem os produz (fórmula de equidistância que permite camuflar certas realidades e psicologizar as relações sociais: se tudo é conceito e emissor, nada é real; ou: apenas os conceitos são reais, apenas os emissores individualmente considerados têm validade).
Os questionários ficarão aqui mais um pouco hoje, após o que serão eliminados. Um outro surgirá aqui ainda hoje.
Ponto preliminar: o programa dos questionários não permite trabalhar com amostras, variáveis e correlações, não permite saber quem são as pessoas que participam e quantas vezes o fazem. O mais que podemos fazer, é achar interessantes ou não certos resultados. É pouco, certamente. Mas é alguma coisa.
Sobre o primeiro questionário, com 118 votos: claramente Deviz Simango foi o preferido, 84 votos contra 23 de Armando Guebuza. Acho interessante o pouco interesse votal que Afonso Dhlakama despertou.
Sobre o segundo questionário, com 193 votos: crescimento sem desenvolvimento e aumento da pobreza e das desigualdades sociais são quesitos que mereceram adesão dos participantes. Curiosa, para mim, a crença de que com esforço podemos vencer a pobreza (eixo focal que elimina os condicionalismos das relações sociais e o acesso aos recursos de poder), de que o país tem muitos preguiçosos (quesito que poderia eventualmente ser associado ao anterior) e que tudo é produto de conceitos e de quem os produz (fórmula de equidistância que permite camuflar certas realidades e psicologizar as relações sociais: se tudo é conceito e emissor, nada é real; ou: apenas os conceitos são reais, apenas os emissores individualmente considerados têm validade).
Os questionários ficarão aqui mais um pouco hoje, após o que serão eliminados. Um outro surgirá aqui ainda hoje.
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