O FÓRUM NACIONAL DE FLORESTAS E FAUNA BRAVIA EXCLUI SEUS LEGÍTIMOS PARCEIROS
Mas uma vez, representantes de doadores e ONGs usurpam o papel das empresas florestais e apagam a voz de seus trabalhadores, com uma falta de responsabilidade que merece uma séria chamada de atenção.
A informação é um direito e é um dever perante os desafios meio-ambientais que enfrentamos.
O sector florestal em Moçambique encontra-se afectado por uma gritante corrupção. O afastamento dos operadores florestais e concessionários do Fórum Nacional de Florestas e Fauna Bravia recentemente realizado pela DNTF em Namaacha, é inadmissível.
Neste quadro, a participação no evento dos doadores e ONGs torna a estas organizações coniventes com a corrupção que pretendem combater, sendo exigível das mesmas uma pública desculpa para os operadores que, sofrendo esta afronta dentro do próprio sector, são privados de seu direito de expressão, de sua voz e reduzidos a simples categoria de zé ninguém.
É assim como se pretende construir um meio-ambiente sustentável? Privando de voz a quem paga os altíssimos impostos que financiam a DNTF? Privando de presença a quem realizou os trabalhos que apresentam os relatórios oficiais?
Fala-se da luta contra o fogo. Mas não se fala do papel essencial dos operadores florestais na luta contra o fogo, nem se utiliza portanto seu potencial e muito menos se manifesta qualquer intenção de contar com a experiência dos trabalhadores e empresas de cujo trabalho procedem os 20% que o Governo deve entregar às comunidades residentes nas áreas de produção florestal, de que mais do 60% não chega ao seu destino.
Ninguém se interessa por relacionar o combate contra o fogo com a correcta distribuição dos 20% , isto porque os operadores florestais, os produtores florestais carecem de voz.
Se a tivessem, poderiam esclarecer que esses 20%, quando correctamente atribuídos, comportam valores enormes e, por consequência, as populações, quando beneficiadas, nunca queimariam o que hoje queimam.
Ninguém se interessa em saber quanto deve pagar um operador florestal ou concessionário por suas licenças, por consequência faltam os indicadores reais em que as ONGs e doadores poderiam e deveriam apoiar-se para reivindicar objectiva e seriamente um melhor ambiente, o que não acontece.
Ninguém parece entender que a corrupção é a causa que obriga a desistir de associar-se a esmagadora maioria dos operadores e concessionários florestais, objecto de sérias pressões e até extorsão caso ousem fazer ouvir sua voz.
Neste quadro, a participação de doadores e ONGs no Fórum Nacional de Florestas e Fauna Bravia é uma manifestação de falta de conciência e de falta de solidariedade com empresas e trabalhadores do sector florestal que parece insustentável.
Insolidário e ingénuo é pretender qualquer mudança quando se aceita num Fórum Nacional a exclusão dos principais parceiros em favor de quem nunca poderia, sob risco de conivência, aceitar o lugar que nem por direito, nem por lei, nem por ética pode ocupar quando isto implica a exclusão de outras vozes autorizadas.
Ana Alonso - concessionária florestal
Mas uma vez, representantes de doadores e ONGs usurpam o papel das empresas florestais e apagam a voz de seus trabalhadores, com uma falta de responsabilidade que merece uma séria chamada de atenção.
A informação é um direito e é um dever perante os desafios meio-ambientais que enfrentamos.
O sector florestal em Moçambique encontra-se afectado por uma gritante corrupção. O afastamento dos operadores florestais e concessionários do Fórum Nacional de Florestas e Fauna Bravia recentemente realizado pela DNTF em Namaacha, é inadmissível.
Neste quadro, a participação no evento dos doadores e ONGs torna a estas organizações coniventes com a corrupção que pretendem combater, sendo exigível das mesmas uma pública desculpa para os operadores que, sofrendo esta afronta dentro do próprio sector, são privados de seu direito de expressão, de sua voz e reduzidos a simples categoria de zé ninguém.
É assim como se pretende construir um meio-ambiente sustentável? Privando de voz a quem paga os altíssimos impostos que financiam a DNTF? Privando de presença a quem realizou os trabalhos que apresentam os relatórios oficiais?
Fala-se da luta contra o fogo. Mas não se fala do papel essencial dos operadores florestais na luta contra o fogo, nem se utiliza portanto seu potencial e muito menos se manifesta qualquer intenção de contar com a experiência dos trabalhadores e empresas de cujo trabalho procedem os 20% que o Governo deve entregar às comunidades residentes nas áreas de produção florestal, de que mais do 60% não chega ao seu destino.
Ninguém se interessa por relacionar o combate contra o fogo com a correcta distribuição dos 20% , isto porque os operadores florestais, os produtores florestais carecem de voz.
Se a tivessem, poderiam esclarecer que esses 20%, quando correctamente atribuídos, comportam valores enormes e, por consequência, as populações, quando beneficiadas, nunca queimariam o que hoje queimam.
Ninguém se interessa em saber quanto deve pagar um operador florestal ou concessionário por suas licenças, por consequência faltam os indicadores reais em que as ONGs e doadores poderiam e deveriam apoiar-se para reivindicar objectiva e seriamente um melhor ambiente, o que não acontece.
Ninguém parece entender que a corrupção é a causa que obriga a desistir de associar-se a esmagadora maioria dos operadores e concessionários florestais, objecto de sérias pressões e até extorsão caso ousem fazer ouvir sua voz.
Neste quadro, a participação de doadores e ONGs no Fórum Nacional de Florestas e Fauna Bravia é uma manifestação de falta de conciência e de falta de solidariedade com empresas e trabalhadores do sector florestal que parece insustentável.
Insolidário e ingénuo é pretender qualquer mudança quando se aceita num Fórum Nacional a exclusão dos principais parceiros em favor de quem nunca poderia, sob risco de conivência, aceitar o lugar que nem por direito, nem por lei, nem por ética pode ocupar quando isto implica a exclusão de outras vozes autorizadas.
Ana Alonso - concessionária florestal
Nota: creio que estiveram presentes alguns operadores de Manica e Cabo Delgado.
2 comentários:
essa e a razao pela qual nao ha muito interesse em que africa se organize
E quem tem que organizar África são os doadores e as ONG's?????
E quem tem que lutar pelos direitos dos Moçambicanos são os doadores e as ONG's????
Certo!
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