Em conferência de imprensa hoje na cidade de Nampula, Simão Bute, que se apresentou como antigo general da Renamo na guerra civil, disse que a Frelimo tinha um plano para capturar Afonso Dhlakama quando da manifestação (ainda sem data marcada) contra os resultados das eleições de 28 de Outubro. Quais as evidências? A chegada, fim-de-semana passado, de cinco viaturas policiais e a presença de muitos agentes da segurança do Estado. O ex-general falou de forma muito emotiva, dizendo que a Renamo ripostaria a contento em caso de ataque por parte da Frelimo. Contactado, um oficial da polícia confirmou, de facto, a chegada de cinco viaturas, quatro para o policiamento e uma para os serviços burocráticos (Rádio Moçambique, noticiário das 19:30).
Adenda às 20:33: mais pormenores com o "Wamphula Fax" de amanhã, porém já na minha posse hoje.
Adenda 2 às 20:54: Renamo e Afonso Dhlakama são, de novo, as vedetas dos noticiários e dos menus de um só prato dos chamados analistas da terra. Vedetas em quê? Vedetas no tocante (1) ao não reconhecimentos dos resultados eleitorais, (2) à promessa de manifestações de protesto e (3) ao surgimento de uma aparente enfermidade em Dhlakama, havendo, até, quem, em relação a este último ponto, pense afogueado que ele está na margem de uma trombose. Eclipsados estão MDM e Deviz Simango.
2 comentários:
É o status-quo.
E nós todos a embarcar no mesmo barco.
O que é mais importante para a Oposição agora?
O reumatismo de Dhlakama ou o fazer política de verdade?
E porque é que Deviz se mantém silencioso desde as Eleições? Não tem agenda?
E porque é que os académicos insistem em debater Dhlakama, se a sua mensagem é a mesma desde 1994?
Porquê esta INDUÇÃO COLECTIVA do pensamento crítico de uma nação?
Mas, não há nada mais (importante) a acontecer em Moçambique?
Como inverter o status-quo, se volta e meia, voltamos ao ponto de partida?
Masoquismo político!
A Renamo perdeu a grande opurtunidade de governar o País, devido as desinteligencias malígnas
Ao invés de reforçar a capacidade institucional do partido, andaram a perder a abater pessoas internamente.
O que resta agora?
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