09 novembro 2009

(99) 09/11/09


Já podeis conferir (para já em inglês, logo que tenha a versão em português coloco-a aqui) do Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (34), 09 de Novembro de 2009 (rosto logo abaixo), na íntegra aqui.

Adenda às11:40: agora a versão em português (rosto logo abaixo), aqui:

Adenda às 11:40: num texto de Joseph Hanlon: "Apesar da advertência, tanto no manual da assembleia de voto como no código de conduta dos membros mesas das assembleias de voto, literalmente milhares de membros das assembleias de voto participaram em, ou toleraram, actividades menos próprias nas assembleias de voto. E Armando Guebuza e a Frelimo conquistaram uma vitória tão esmagadora que não precisavam da ajuda ilegal que novamente manchou uma eleição em Moçambique."

16 comentários:

Abdul Karim disse...

a frelimo esta a dar um triste espectaculo internacional.

esta complicar a sua propria situacao.

Anónimo disse...

E dificil fazer juizo mas acho que a Frelimo e seu candidato tem que mostrar que nao tem nada a ver co esta "ma conduta". O silencio nos faz pensar que ha cumplicidade ou que nao se importam com o que os outros dizem. Algumas destas irregularidades foram apontadas nas eleicoes de de 2004 mas como nada aconteceu a ninguem repetiram-se curiosamente nos memos sitios (Changara e companhia).

Deveriam mostrar que nao foi uma decisao cumprida de uma decisao concertadamente tomada.

Anónimo disse...

Ilegalidades para quê?

Falta de confiança na sua máquina, ou medo de perder o status quo?

ricardo disse...

Dejà Vu...

O nosso "Zimbabwe Suave"!

Mas será que a tal comunidade internacional estará preocupada com isso? Portugal já mostrou que não está. A SADC também. A UA idem. Quem é que falta na lista?

Aguardemos.

Anónimo disse...

Mais do que a comunidade internacional isto deveria preocupar a todos os mocambicanos incluindo aqueles a quem estas irregularidades aparentemente beneficiaram

umBhalane disse...

Ainda que mal pergunte:

- Que é que Portugal tem a ver com isso?

- 25/06/1975, lembram?

- Portugal é uma coisa, UE é outra.

É bom, muito bom mesmo, não confundir.

E porque não quero ser desagradável, termino.

Viriato Dias disse...

Mal que se soube que a Frelimo tinha ganho, ainda que com meio voto a mais, ninguém a pode deter de reinar. É um feudo que está reinar por mais uns 30 anos. A Comunidade Internacional não pode interferir nestes casos, tendo em conta que Moçambique é um chamariz em termos económicos.

É só verem a entrevista que JC deu no Jornal O País (electrónico) é compreensível que as baterias da Frelimo estão em permanente recarga. Cabe os partidos, o MDM contar com os jovens, universitários ou não, para mudar o cenário no país. É possível, basta que para tal abstenham-me de algumas horas de trabalho nos seus gabinetes para elucidar e conquistar os jovens, esta a única arma poderosa.

Fora disso, NADA!

Um abraço

Reflectindo disse...

O anónimo a seguir do comentário do Abdul diz o que eu tenho pensado e até discutido. Como podemos concluir que a Frelimo não é cúmplice nas fraudes eleitorais se ela fica muda perante o crime eleitoral? O que dizem os delegados de mesa indicados pela Frelimo quanto aos actos fraudulentos em mesas onde eles estavam? O que diz a Frelimo, partido no poder, quanto aos fraudulentos?

Porquê muitas vezes a PRM, os tribunais funcionam efectivamente se é caso que envolve quem não faz parte da Frelimo, mas são muitas vezes cegos e mudos se os envolvidos têm cartão vermelho?

Fátima disse...

A fraude destas eleições começou muito antes. Desde o recenseamento. Punir ou deter os infractores seria admitir a fraude e isso não interessa os beneficiados. Isto faz parte do tradicional acasalamento entre a frelimo e as instituições públicas.
Vergonha é a presença de “Doutores” nessa brincadeira toda.
Ainda dizem que têm quadros. O que é um quadro, mesmo? Um moleque?

xicoxa disse...

Tb com a oposicao que temos, n podemos reclamar, ver entrevista ao ex Pr JChissano no jornal o Pais.


N tenhamos fantasias a frelimo é de longe o partido m capaz e m maduro neste momento.

xicoxa

ricardo disse...

Confundiu UA com UE?...

Seja como for, Portugal e UE passaram a ser a mesma coisaem matéria de assuntos externos, depois da ractificação do Tratado de Lisboa por todos os países da UE (o último foi a República Checa).

Procure saber porquê!

Aderito Magumane disse...

"...Não precisa (a frelimo)do apoio dos pequenos partidos para ganhar as eleições. Mas precisa dos partidos pequenos para reforçar a democracia."
"...O MDM é um movimento que vem desestabilizar o país. É um partido de descontentes. Não tem futuro"

Preciso dizer de quem são as citações que fiz??
HOMO SYBINDICUS, deste iremos POR DEFINIÇÃO ouvir estas coisas ou então aproximadas!!
Esperava que um pseudo-político como ele ao menos soubesse o que é isso de democracia...

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/915046

umBhalane disse...

Não, não confundi UE com UA.

Da mesma forma que não confundo Moçambique com a SADC e/ou UA, ainda que integrante destas organizações.

Agora não podem a estar a"insultar" todos os dias, e quando convém lembrar-se.

E isto nada tem de pessoal, não personalizo. Generalizo.

Repito

25/06/1975.

ricardo disse...

Porque é que se sente insultado?

Explique o significado de 25/06/1975.

Se eu fosse o DAN BROWN talvez percebesse melhor a referência constante a essa data.

umBhalane disse...

Ricardo, Sr.

Já que estamos a interagir, é bom ao menos tratá-lo pelo nome.

Repare que eu escrevi que não personalizo – o Sr. não me insultou, nem eu lhe dei motivos para isso, penso.

Quando refiro insultos, são as constantes vezes, sem conta, que tal é expresso, mesmo em discursos oficiais, que são os que contam.

Quanto à data, o Sr. já me deu provas suficientes de ser informado, e inteligente.

Respeitosos cumprimentos

ricardo disse...

Muito obrigado sr. umBhalane,

Ainda bem que esclareceu, porque na verdade, nao sou dos culpo Portugal por todos os males da Africa ex-Portuguesa.

Mas acho que Cavaco foi, uma vez mais, infeliz ao se antecipar nas felicitacoes. Porque em politica, o que parece e.

E que venham investidores lusos e outros para Mocambique. Mas que sejam genuinos e nao especuladores de terras e recursos naturais, que se aproveitam da ansia dos corruptos para levar vantagem perante os locais. Ou entao criam as condicoes subjectivas para esta classe se perpetue e fortaleca. E o que Cavaco fez, foi exactamente isso.

O resto nao preciso nem falar.