01 novembro 2009

(81) 01/10/09


Projecção sobre a composição do novo parlamento, quantos mais deputados poderia ter o MDM caso pudesse concorrer em todas as províncias e um vídeo exibido por esse partido sobre o que afirma terem sido votos alterados numa escola da Beira - isso, no Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (30), 1 de Novembro de 2019, em inglês na íntegra aqui.
Adenda: agora a versão em português (rosto logo abaixo), aqui:

7 comentários:

Reflectindo disse...

O Estado de Direito???

Reflectindo disse...

Alguma coisa me chama atencão: os cálculos. qual será a base para assento na Assembleia da República?

(Paulo Granjo) disse...

É curioso. Tinha afixado um cálculo semelhante por volta da meia-noite de ontem (http://antropocoiso.blogspot.com/2009/11/previsoes-de-deputados.html).

Batem certos um com o outro, quanto aos dados actuais.

Até a projecção dos deputados caso o MDM tivesse concorrido em todos os círculos é bastante semelhante.
No meu caso, utilizei como indicadores os dados reais onde o MDM concorreu e a votação para a Presidência da República, nos restantes.
A diferença global é que, nos meus cálculos, a Frelimo teria 190, a Renamo 41 e o MDM os mesmos 17.
Mas daria mais um deputado para a Frelimo em Inhambane (perdido pelo MDM) e menos 2 na cidade de Maputo (um ganho pelo MDM e outro pela Renamo, como aconteceu).

Tudo isto são cenários hipotéticos.
Mas permitem ter uma noção do real impacto da decisão da CNE (quer tenha ela razão,ou tenha razão o MDM).

É caso para comentar que é certo que o MDM foi prejudicado.
Mas, no caso de a situação de exclusão ter sido deliberada e manipulada pela CNE, parece que a diferença criada pela exclusão não justifica os altos custos (em celeuma e em descrédito das instituições) que essa exclusão causou.

(Paulo Granjo) disse...

Hoje não houve actualização dos escrutínios?

Carlos Serra disse...

Mal recebo o material procuro editá-lo. Obrigado pelos comentários.

umBhalane disse...

Caro Paulo

Com o devido respeito, desconsegui de entender, esta:

"Mas, no caso de a situação de exclusão ter sido deliberada e manipulada pela CNE,

parece que a diferença criada pela exclusão não justifica os altos custos (em celeuma e em descrédito das instituições) que essa exclusão causou."

Eu compreendo que quer dizer que a frelimo ganharia folgadamente de qualquer jeito maneira, e ue acrescento

num País semdireito, indemocrático, com simulacros de instituições, num autêntico feudo, numa óptica de N'Kosis

mas o rigor, a exigência deve ser sempre igual.

Por 1 voto se ganha, por 1 se perde.

O País tem que ser exigente com as suas instituições, tem que ser rigoroso, em quaisquer eventualidades, isto é, para as diferenças de 100 como para as de 1.

Os critérios só podem ser esses.

Nem que chovam pedras.

Abraço.

(Paulo Granjo) disse...

Touché, umBhalane.

Estama a dirigir-me indirectamente aos eventuais manipuladores da situação, directos e por detrás destes.
Como que a dizer-lhes "não valia a pena todo o prejuízo que causaram à imagem pública de Moçambique e das suas instituições", de uma forma a que pudessem ser sensíveis.

Mas, claro, tem toda a razão.