09 outubro 2009

(41) 09/10/09


Cartun reproduzido daqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

Corroborando Sr. Francisco Mandlate. é um facto inegável que a intolerancia está ganhando terreno no país. Todos que pensam diferente e ainda por cima militem na oposição são ostracizados, considerados como cidadãos de segunda classe. É mau o que se está a passar. O que se deve depreender quando um governador provincial convoca e reune os funcionarios publicos em plena hora de trabalho para insta-los a votar no partido Frelimo? aonde está a liberdade de livre escolha? O mais grave e triste é que o Presidente da Republica que deveria ser presidente de todos nós, nada faz ou diz, quanto a mim para instar os seus apaniguados a serem mais tolerantes, mais democratas, acolhendo as diferenças de opinião e de escolha. Parece que quem não votar no partido dos camaradas será considerado "agente do inimigo, infiltrado, xiconhoca" e outros apodos a comissário politico. HAJA TOLERANCIA.

Maria Helena disse...

Muitos ainda não compreenderam que não existe necessidade de tanta animosidade para com os partidos da oposição. Cada um pode ocupar o seu espaço político. A diversidade deveria de nos enriquecer e não ser considerada inimigo ou algo a eliminar ou abater.
As pessoas com um grau elevado de escolaridade têm obrigação de respeitar ideias divergentes.
Quem tem ideias diferentes, não implica que não seja patriota, e nenhum partido tem o DIREITO de se manter no poder vitalíciamente.
Em Moçambique existe a partidarização da sociedade, isso resulta na intolerância política em que vivemos.
Existe uma verdadeira falta de democracia em Moçambique, a maioria dos líderes não acredita na democracia plena e muito menos numa alternância política.
Por isso, esta falta de tolerância para com a Oposição, a ponto de quererem reduzi-la a zero, e a recorrerem à violência e à manipulação eleitoral.