23 julho 2009

Uma pedra em lugar de uma criança

Foi assim, numa história que tem dado origem a muita polémica: grávida de dois meses, a jovem Agness Misolo deu à luz uma pedra pesando 300 gramas (na imagem) em lugar de uma criança, num hospital do Malawi. Do ponto de vista médico, pensou-se inicialmente que o feto morto se calcificara. Entretanto, o marido quer o divórcio. Hoje, a Rádio Moçambique (noticiário das 12:3o) reportou que uma equipa de especialistas concluiu que a mulher não estava grávida e que comera a pedra. Mas a mulher nega isso e afirma que foi enfeitiçada pela vizinhança.
Adenda: lá na minha terra, Tete, não seria uma pedra mas uma tartaruga ou uma galinha...Dá uma boa história à Arune Vali.

3 comentários:

Foquiço disse...

Se me permite Sr. Professor: a mulher comeu a pedra e, em vez de defecar, pariu-na...! Enfim, aconteceu.

Viriato Dias disse...

Do ponto de vista sociológico, quiçá, estamos perante um mito. Mas do ponto de vista da "tradição africana" explica-se argumentado em feitiçaria como estando por detrás deste fenómeno. Eu fico com a primeira opção, senão vejamos: nestes casos não há imagens para provar o sucedido, apenas depoimentos de testemunhas! Ou, fazendo um juízo pessoal e suceptível ao erro, a senhora comeu barro e defecou-a, ou então há muito mais que explicar ao marido.

Um abraço

kanyoza disse...

Mas essas conclusoes dos medicos...se faz favor. Nao sei se o sistema digestivo suportaria uma pedra de 300 gramas. A pedra, nao dissolvida em liquido, sairia pelo anus e nao pelo orificio vaginal em forma de urina.

A ciencia positiva mostra-se incapaz de desvendar o misterio dos "anyaluso do Malawi". Penso que ainda precisamos de aprender muito dos "anyaluso" do Malawi....ou la para Angonia onde se diz fabricar-se trovadas...voar na peneira e mil e uma coisas.

Ainda me recordo, em visita a Vitoria Falls, Livingston na Zambia em 1999, de "kalilomba" exibido no museu de Livingston, algo parecido como aquela que "despenhou" ano passado? em Moatize. O guia do museu explicara: "o uso de kalilomba para fazer amor a distancia, na linguagem dele "fazer sex via fax com vizinhas" e comum na Zambia e provoca muitos problemas entre vizinhos. O mais grave e que a lei zambiana nao reconhece essas praticas e os casos se aumentam, as pessoas matam e julgamentos nao julgadons amontoam-se"
Quem vai-nos resolver esses problemas????

Ha quem simplesmente advogaria obscuratismo dos malawianos or zambianos nesses casos. E os nossos?