Segundo a Rádio Moçambique, habitantes do distrito de Homoíne, província de Inhambane, queixaram-se ao governador Itae Meque, dizendo-lhe que os representantes locais da administração da Justiça estavam associados aos criminosos, pois estes eram soltos alguns dias depois de eles, habitantes, os entregarem à polícia. O governador não gostou do que ouviu, reconheceu haver fragilidades (sic) nos órgãos da administração da Justiça e prometeu investigar o problema a fundo, pois - argumentou - há o risco de as pessoas recorrem à "justiça pelas próprias mãos" (sic) (Rádio Moçambique, noticiário das 12:30).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
O meu apelo é o mesmo: pode falhar tudo, mas nunca a justiça. Apenas isso, num país em que os criminosos tem rostos.
Um abraço
Enviar um comentário