Durante bastante tempo o meu blogue das cartas de amor esteve ausente do seu combustível, justamente das cartas de amor, depois fui ao Brasil, enfim. Agora, no meu regresso, Mando e Ilser recomeçaram seu doloroso e amoroso e inexorável amor escrevendo-se cartas, cartas de sempre amor. E o número de leitores voltou a subir, sendo esse o segundo meu blogue mais lido. Digam-me lá, seriamente amorando: ainda há quem goste mesmo de cartas de amor?
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
5 comentários:
Não está a falar a sério pois não?
:)
Lisa
Já agora, acho que tenho uma pequena ideia de quem as escreve.:)
A minha carta de amor:)
No teu pestanejar folheei os séculos, os dias, as horas e os minutos, vagueei entre o amanhecer do Verão e o entardecer do Outono sabendo que apenas nas frias noites de Inverno te posso ter. Espreitei entre letras e momentos, loucuras e desalentos, chorei a tua ausência sem saberes que a chuva que te molhava o rosto, eram lágrimas da minha saudade antecipada.
Dentro de ti vasculhei o luar e a Lua cheia, oceanos de sentimentos e mares de esperas inglórias e apenas encontrei a inconstância das certezas que nunca o são.
Olhas-me, vês-me nua, as tuas mãos passeiam-se na minha pele e sentem o calor do Amor que me transpira a alma quando o teu corpo entra no meu. Dou-te a magia do meu ser em pensamentos doces que te saciam os sentidos, porque me lês como eu te penso.
Paro o tempo no fundo dos teus olhos, procuro-me ali, e encontro-me a teu lado, porque nem tu próprio te lembras desse sítio.
No envolvimento das ternuras, sorrisos e carícias que nos demos, deixámos que o silêncio tomasse conta do espaço. Nos beijos que as bocas trocaram, perdemos a noção da realidade e perdemos-nos nos braços um do outro.
O que tu não sabes é que foi mesmo ali que me conheceste, entre o prazer revelado nos suspiros oferecidos e as palavras que deixei, suspensas no vazio que oculta a verdade do teu doce olhar que nunca conheci...
Lisa
ps:eu gosto de Cartas de amor:)
Véspera do dia dos namorados... deve haver gente louca atrás de 'inspiração' para presentear e impressionar a quem ama... ;-)
Esse e' um assunto serio. prof. cartas de amor fazem as nossas vidas. O nosso romance briha com as cartas de amor. Mesmo sendo elas antigas mas qdo sao lidas apaixonadamente incediam a chama de amor e a vida continua a ter sentido. Sou um leitor assiduo das suas cartas de amor. Fiquei triste qdo ja nao havia actualiacao e ate pensei k e' porcausa do diario que lhe ocupava muito.
Um abraco prof., Forca!
Bem, espero que Mando e Ilser sejam mais regulares nas cartas.
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