20 março 2008

O saco azul IN$$



Esse o título da manchete da edição desta semana do semanário "Savana". O problema é o seguinte: a ministra do Trabalho, Helena Taipo, é acusada de - cito o jornal - "interferir de forma excessiva no controverso Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e de recorrer a fundos desta instituição para financiar as suas viagens e dos seus principais colaboradores". O secretário permanente do Ministério do Trabalho, Tomás Bernardino, desmentiu isso e disse não haver qualquer ilegalidade. Porém, o semanário teve acesso - cito-o de novo - "a documentos que sugerem um autêntico saque e uma gestão pouco criteriosa na instituição criada para garantir a subsistência dos trabalhadores nas situações de falta ou diminuição de capacidade de trabalho, assim como na subsistência dos familiares, por morte do assalariado ou pensionista". Nas imagens estão os dois documentos a que o "Savana" teve acesso e que divulga na sua página 2 (clique duas vezes sobre as imagens com o lado esquerdo do rato para as ampliar).

3 comentários:

Anónimo disse...

De facto, isto e um pais de corruptos! Afinal que corrupcao e que pobbreza absoluta pretendem combater estes nossos governantes? E uma vergonha!!!!!!!! A ministra tem aparecido perante os orgaos de informacao com a mania de que e implacavel com a corrupcao, que raio de ajudas de custas sao essas? e o mais engradacado e que sao sempre as mesmas pessoas que se deslocam para fora do pais. Espero que o Guebuza tome medidas, pois isto e um caso flagrante de corrupcao

Anónimo disse...

> A ignorância é mesmo atrevida. Veja-se o argumento de Tomás Bernardino, Secretário Permanente do MITRAB,(Savana, pág 2 de 21/03/08), citação:

" O que o INSS está a fazer com o MITRAB é o mesmo que um filho que tem condições, faz pelo pai. O INSS é filho do MITRAB e, este vendo o pai sem meios, está a tentar ajudá-lo. Não vejo maldade nisso, porque é tudo a mesma coisa"

> Obviamente, SEM MAIS COMENTÁRIOS, quem fala assim, diz tudo.

Abraço,
Florêncio

PS - Como se o INSS tivesse o mínimo de sustentabilidade para assegurar os seus compromissos sociais a médio e longo prazo.

Carlos Serra disse...

Regressei ao tema em nova pistagem, pegando no tão singelo extracto que me recordou.