O "Notícias" de hoje tem esta notícia : "A representante da Administração do Estado na Beira, Cremilda Sabino, está deste ontem a efectuar visitas de trabalho a instituições ligadas aos Serviços de Educação, Juventude e Tecnologia da Cidade e a algumas escolas. Durante três dias, ela vai se inteirar e/ou avaliar o funcionamento da máquina governativa ligada às áreas em referência."
O que faz lá o governador da província de Sofala, com sede na Beira? O que faz lá o director provincial de Educação? O que faz lá o secretário provincial? O que fazem lá outros inúmeros representantes do Estado?
4 comentários:
Muita gente fazendo a mesma coisa a saber: "avaliar o funcionamento da máquina governativa". No fim do dia "mbora lá buscar" resultados. Nada!
O discurso é um , a pratica é outra coisa. O Estado está cheio de Secretarios, chefe disto e daquilo em que as atribuiçoes não sao claras e se chocam. Assim, nao vamos a lado nenhum, antes poucos, funcionais, competentes e bem pagos, do que uma chusma de corruptos e preguiçosos mal pagos que fingem trabalhar para um estado que finge paga los... Nem com 2 ministerios a tomar conta, o funcionalismo não se safa.
Sou de opinião que o Governador tem o seu papel, o director Provincial também, idem para o secretário provincial, mas o facto de eles existirem não significa necessariamente que a representante do estado na Beira não possa visitar os loocais em alusão.
Senão o Presidente Cavaco Silva não precisaria de vir a Moçambique porque já temos o embaixador e Dhlakama não precisaria de visitar Homoine porque tem (ou tinha) um delegado político lá.
Abraços
Basílio
http://www.basiliomuhate.blogspot.com
Caro Basílio, com todo respeito ao direito que tens à opnião, não acredito que não tenhas entendido a essência da preocupação a ponto de usares exemplos quanto à mim totalmente distantes do assunto em questão. Eu penso(tenho quase certeza) que a questão fulcral aqui é jurisdição. Acredito que analisando as lamentações de Eneias Comiche em relação à figura da governadora da cidade de Maputo talvez fosse mais fácil de entender.
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