Polícias fortemente armados expulsam esta mulher e seu filho de um terreno privado no Estado de Amazonas no Brasil, lá onde se encontravam 200 membros do Movimento Sem Terra. Os camponeses tentaram resistir em Manaus, capital do Estado, com recurso a arcos e flechas. Fonte e foto originais aqui. Veja também aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Reacção 1: nojo!
Reacção 2: mais nojo!!
Reacção 3: quando a questão é terra para cultivar e as fazendas têm o tamanho de vários distritos moçambicanos, que pensar senão a velha frase anarquista "Toda a propiedade é um roubo"?
Reacção 4: lembrar uma recente ida a S.Paulo (com 2 jovens colegas moçambicanos, por acaso), e a preocupação da colega anfitriã em encontrar e mostrar as fardas da Polícia Militar. "Se estes o interpelarem, não discuta porquê nem como. O que eles disserem obedeça. Por favor."
Reacção 5: Olha se o Lula não fosse presidente!...
Reacção 6: Será?
Nojo, sim, nojo sem perímetro. Nojo, revolta. Mas pode crer que sempre desponta um encartado a dizer que se trata de mero ponto de vista, que tudo depende do ponto de vista e dos conceitos...Não devemos nós, cientistas sociais, calarmo-nos e trabalharmos na doce placenta dos conceitos e dos seminários? Abraço.
De modo algum professor.
Haverá sempre alguém que resiste...
Haverá sempre...
Sempre.
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