De acordo com a Rádio Moçambique, apenas "3% das 552 empresas visitadas pela Inspecção Geral do Trabalho, celebrou contractos de trabalho e acordos colectivos de trabalho, com os seus respectivos trabalhadores. (...) Dentre as várias irregularidades cometidas, destacam-se: a falta de inscrição dos trabalhadores no Sistema de Segurança Social, o pagamento de salários abaixo do mínimo estabelecido, carga horária excessiva, falta de registo e de pagamento de horas extraordinárias, a falta de legalização de trabalhadores estrangeiros no País, entre outras." Deixando de lado o facto de 3% significar rigorosamente 16.56 empresas (coisa bizarra), o fundamental a reter é o quadro exemplar da forma como o capitalismo percorre este país. Imagino a situação nas empresas que operam a nível rural.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Sem comentários:
Enviar um comentário