19 março 2008

Noé e o capitalismo moçambicano

O Noé Nhantumbo tem agora crónicas diárias. Na de hoje, escreve sobre o capitalismo moçambicano e observa na parte final o seguinte :"As coisas têm de começar a ser vistas não como aquilo que me satisfaz, mas como aquilo que é necessário fazer para satisfazer um número cada vez maior de moçambicanos. A viabilização do país passa necessariamente por aí. A proliferação de intelectuais que agem como que por encomenda, a tentativa de fazer tudo para agradar aos governantes de hoje, às vezes significa ajudar a hipotecar o presente e o futuro do país. Registamos com apreço e admiração pronunciamentos recentes do presidente da Nigéria ao dizer que, temos a tendência de imputar a situação aos nossos antecedentes coloniais e à partilha desestruturada que deu lugar ao surgimento de Estados pobres e frágeis no nosso continente, não podemos negar o facto de que vários dos flagelos de Africa foram causados e perpetuados pelos próprios africanos. Disse ainda Umaru Yardua a 15 de Marco de 2008 que África deve produzir líderes engajados, orientados para o serviço de suas nações, imbuídos da necessária coragem, enfoque, dedicação, clarividência e patriotismo para conduzir a transformação do continente. Quando um pouco por este continente se começa a ver com outros olhos, quando africanos assumem que é de sua própria responsabilidade alterar o quadro e cenários prevalecentes, começam a ser dados passos fundamentais. O amanhã começa hoje. Tem de começar já, não acham?"

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