Nas páginas 2/3 do semanário "domingo" de hoje, o jornalista Jorge Rungo esforçou-se, uma vez mais, por mostrar que tudo está bem na Zambézia no tocante às nossas florestas e à nossa madeira. Que, por exemplo, as críticas do grupo Amigos da Floresta mais não são do que um "estrondoso" (sic) apelo às autoridades moçambicanas. Estrondoso e, portanto, falso.
Na última página do semanário, com o título "Amigos do barulho" e com o estilo típico de quem organiza o "bula bula" do jornal, lá vem o enxovalho: nada do que se tem dito e afirmado é verdade, tudo é, apenas, "barulho".
Portanto, todos os relatórios que mostram o contrário estão errados: está enganada Catherine Mackenzie, estão enganados Alan Ogle e Isilda Nhantumbo. Enganadíssimos estão igualmente os "Amigos da floresta". E, já agora, também Adolfo Bila está enganado.
E estão enganados, finalmente, jornais como o "Canal de Moçambique" e o "Savana".
Sofrem todos da síndrome de Alice no País das Maravilhas, doença visual que faz com que vejamos as coisas de forma desproporcionada.
O interessante, nisto tudo, não é o desmentido que é feito, mas a sua intensidade, a sua força de choque. Haverá ocasião para analisar isso.
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Naturalmente que também estão errados os dados que apontam para a existência de um reduzido número de fiscais para províncias tão vastas: 1/2 por distrito em Sofala, 32 na Zambézia, 34 em Cabo Delgado e 30 em Manica (dos quais 25 concentrados em Chimoio), quando 2006 terminava. É tudo, mesmo, barulho.
Na última página do semanário, com o título "Amigos do barulho" e com o estilo típico de quem organiza o "bula bula" do jornal, lá vem o enxovalho: nada do que se tem dito e afirmado é verdade, tudo é, apenas, "barulho".
Portanto, todos os relatórios que mostram o contrário estão errados: está enganada Catherine Mackenzie, estão enganados Alan Ogle e Isilda Nhantumbo. Enganadíssimos estão igualmente os "Amigos da floresta". E, já agora, também Adolfo Bila está enganado.
E estão enganados, finalmente, jornais como o "Canal de Moçambique" e o "Savana".
Sofrem todos da síndrome de Alice no País das Maravilhas, doença visual que faz com que vejamos as coisas de forma desproporcionada.
O interessante, nisto tudo, não é o desmentido que é feito, mas a sua intensidade, a sua força de choque. Haverá ocasião para analisar isso.
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Naturalmente que também estão errados os dados que apontam para a existência de um reduzido número de fiscais para províncias tão vastas: 1/2 por distrito em Sofala, 32 na Zambézia, 34 em Cabo Delgado e 30 em Manica (dos quais 25 concentrados em Chimoio), quando 2006 terminava. É tudo, mesmo, barulho.
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