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Há um conto infantil alemão sobre o Barão de Münchhausen cuja utilidade epistemológica é, para mim, imensa. Por isso me tenho servido dele neste diário.
Certo dia, num dos seus passeios a cavalo, o Barão de Münchhausen caiu num pântano. Afundando-se cada vez mais e não havendo ninguém para o socorrer, teve a genial ideia de se puxar a si mesmo pelos cabelos, até conseguir sair, juntamente com o cavalo.
Tal como os positivistas pensam que podem abster-se do senso comum, do preconceito e da ilusão eriçando-se desse mundo pantanal pelos seus próprios e imaculados cabelos neutros, também os políticos podem tentar eriçar-se dos problemas correntes e da memória tenaz das épocas históricas puxando pelos seus audazes cabelos decisórios.
Tal como os positivistas pensam que podem abster-se do senso comum, do preconceito e da ilusão eriçando-se desse mundo pantanal pelos seus próprios e imaculados cabelos neutros, também os políticos podem tentar eriçar-se dos problemas correntes e da memória tenaz das épocas históricas puxando pelos seus audazes cabelos decisórios.
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